Química GeralRadioatividade: pósitron Tópico resolvido

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medyorianna
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Abr 2023 11 16:58

Radioatividade: pósitron

Mensagem não lida por medyorianna »

UPE-A tomografia por emissão de pósitron (do inglês, PET) é uma técnica utilizada na medicina nuclear, que tem contribuído significativamente para a obtenção de diagnósticos mais específicos e para o tratamento mais adequado de algumas doenças, sobretudo de alguns cânceres. Para a obtenção de imagens por PET, é muito comum o uso de compostos marcados com flúor-18, uma espécie emissora de pósitrons (1β0) produzida artificialmente, que tem meia-vida de 100 min.
Um hospital do polo médico de Recife utilizou-se dessa técnica em um exame, tendo sido administrada em um paciente a dose de um fármaco contendo 1,20 x 1018 núcleos de flúor-18.

Analise as três sentenças a seguir:

I. A desvantagem da PET é a grande quantidade de lixo atômico produzida.
II. A emissão de um pósitron (1β0) por um núcleo de flúor-18, um radioisótopo do flúor (Z=9), origina um núcleo de 8O18
III. O número de núcleos de F-18 que emitiram pósitrons após 5 h da administração do fármaco é aproximadamente igual a 1,05 x 1018

Está CORRETO o que se afirma em
Resposta

Gabarito: II e III

"é justo que muito custe o que muito vale."
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lmtosta
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Abr 2023 15 16:38

Re: Radioatividade: pósitron

Mensagem não lida por lmtosta »

medyorianna,


O pósitron é a antimatéria do elétron, diferindo do mesmo pela carga positiva, em oposição ao elétron, de carga negativa.

Isto significa que próton e pósitron, ambos com cargas positivas, repelem-se mutuamente pelas cargas iguais!!!!!!!!!!

O decaimento radioativo por emissão de um pósitron, partindo do flúor-18 pode ser representado pela seguinte reação nuclear:

[tex3]_{9}F^{18} -> _{+1}\beta^{0} + _{8}O^{18}[/tex3]

O radioisótopo do flúor decompõe em um pósitron (carga positiva), ficando as demais cargas positivas com o transmutado oxigênio-18 e o pósitron escapando para o meio ambiente. Portanto, item II está correto!!!!!!!!!!

O texto em si não permite afirmar se teremos ou não grandes quantidades de lixo nuclear. Portanto, descartamos I.

Quanto ao III, o tempo de maia-vida é aquele necessário para que a concentração inicial do isótopo se reduza à metade!!!!!!!!!

Pelo texto, após 100 minutos de decaimento, a amostra de isótopo passará ter a metade da quantidade de núcleos iniciais, ou seja, 1,20 . 10^18 dividido por 2, ou 0,60 . 10^18 núcleos!!!!!!!!!!

O item III solicita quantos núcleos terão emitido pósitrons após 5 horas de administração do fármaco. 5 horas são 300 minutos, ou seja, deseja-se saber o total de núcleos decaídos após 3 meias-vidas!!!!!!!!

Assim, se na primeira meia-vida restaram 0,60 . 10^18 núcleos ativos, na segunda seria uma nova metade, ou seja, 0,30 . 10^18 núcleos ativos e na terceira seria 0,150 . 10^18 núcleos ativos!!!!!!!!!

O total do decaimento, assim, é dado pela diferença entre a quantidade inicial e o que sobrou de núcleos ativos, ou seja:
Total decaído = 1,20 . 10^18 núcleos - 0,150 . 10^18 núcleos = 1,05 . 10^18 núcleos decaídos!!!!!!!!!

Logo, II e III estão corretos!!!!!!!!!

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