UNB 2011/2 - O experimento de Michelson-Morley foi realizado para se verificar a hipótese de haver um meio (o éter) em que as ondas de luz se propagam. O esquema desse experimento, anterior ao surgimento da teoria especial da relatividade, está mostrado na figura acima. Nele, um raio de luz parte de uma fonte S e, ao chegar a um espelho semitransparente, divide-se em um raio α, que trafega na direção AB (ida e volta), e em um raio B, que trafega na direção AC (ida e volta). A direção AC é posicionada de modo a ser paralela à direção do movimento da Terra ao redor do Sol, que se dá com velocidade v T (suposta retilínea para o experimento em questão). Os dois raios encontram-se novamente no espelho semitransparente e dirigem-se para um sensor de luz D, que capta eventuais interferências entre eles. As distâncias AB e AC são iguais a L.
- 1_fd81ad809178e2f7670d3442e601628f_d2b8d473522f8327a80ca87cb013c2bf.png (28.94 KiB) Exibido 351 vezes
A partir do experimento de Michelson-Morley descrito e dos princípios da teoria especial da relatividade, julgue o item considerando [tex3]\gamma [/tex3]
=[tex3]\frac{1}{\sqrt{1 - \frac{v^{2}}{c^{2}}}}[/tex3]
Do ponto de vista da teoria newtoniana, segundo a qual a velocidade da luz deve ser composta com a velocidade da Terra conforme somas ou diferenças usuais de velocidade, os tempos que a luz levava para percorrer as distâncias AB e AC (ida e volta) seriam, respectivamente, tAB=[tex3]\frac{2\gamma L}{c}[/tex3]
e tAC= [tex3]\left(\frac{2\gamma ^{2}L}{c}\right)[/tex3]
Não entendi como ele chegou nessas fórmulas.