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A eritroblastose fetal, também conhecida como doença hemolítica do recém-nascido, é uma doença que geralmente acomete um
filho de segunda ou posterior gestação. É causada pela reação de anticorpos maternos com as hemácias do feto, o que resulta em
anemia e, possivelmente, em insuficiência cardíaca. A mãe, de tipo sanguíneo Rh-, é sensibilizada pelos antígenos do filho anterior,
que tem sangue Rh+. A prevenção da doença envolve a administração de imunoglobulinas anti-Rh na mãe, a partir da 28ª semana
da gestação anterior ou em até 72h após o parto.
Como funciona a solução de imunoglobulinas anti-Rh administradas na mãe?
A Modificando o tipo sanguíneo da mãe.
B Degradar as hemácias do bebê remanescentes na mãe.
C Desencadear uma resposta imunológica do bebê da próxima gestação.
D Anular o funcionamento dos anticorpos maternos presentes na próxima gestação.
E Prevenir que o bebê da próxima gestação seja Rh+.

A diferença entre B e D é sutil.

O tratamento da eritroblastose envolve a administração do soro para que a mãe não seja sensibilizada. Veja que o objetivo é impedir a sensibilização. Nesse caso, o sistema imunológico não é estimulado a uma resposta humoral primária e, portanto, inexiste a formação de anticorpos.

Em outras palavras, a mãe sofre imunização passiva, pois recebe um soro, e não ativa, caso reservado para vacinas e tratamentos com o mesmo princípio da vacina. Apenas na imunização ativa ocorrerá a resposta imunológica primária, com formação de anticorpos e células de memória.

Entendo o que passou pela sua cabeça. De fato, a alternativa D é sugestiva, pois pode-se analisar que a imunização passiva implica a não formação de anticorpos, o que é, de certa forma, uma "anulação de funcionamento". Acredito que a alternativa D pressupõe a formação de anticorpos e que o soro anula tais anticorpos formados, o que não ocorre, já que a causa primeira inexiste (formação de anticorpos).