clação Americana de Psiquiatria - APA) lançou neste final
--- de semana a nova edição do que é conhecido como a "Bi-
blia da Psiquiatria" o DSM-5. E. de imediato, virel doente
mental. Não estou sozinha. Está cada vez mais dificil não se
encaixar em uma ou varias doenças do manual. Se uma pes-
quisa ja mostrou que quase metade dos adultos americanos
teve pelo menos um transtorno psiquiátrico durante a vida,
alguns criticos renomados desta quinta edição do manual
tém afirmado que agora o número de pessoas com doenças
mentats vai se multiplicar. E assim poderemos chegar a um
impasse muito, mas muito fascinante, mas também muito pe-
rigoso: a psiquiatria conseguiria a façanha de transformar a
"normalidade em "anormalidade" o "normal" seria ser
"anormal". Dá-se assim a um grupo de psiquiatras o poder
- Incomensurável - de definir o que é ser "normal". E as-
sim interferir direta e indiretamente na vida de todos, assim
como nas politicas governamentais de saúde publica, com
consequências e implicações que ainda precisa ser muito
melhor analisadas e compreendidas. Sem esquecer em ne-
nhum momento sequer que a definição das doenças mentais
está intrinsecamente ligada a uma das industrias mais lucra-
tivas do mundo atual.
(Eliane Brum. Acordei donte mental. Epoca, 20.05.2013. Adaptado.)
No entender da autora do artigo, no âmbito psiquiátrico, a
distinção entre comportamentos normais e anormais
(A) apresenta independencia frente a condicionamentos de
natureza material, histórica ou social.
(B) pressupõe o poder absoluto da ciência, em detrimento da
relativização dos critérios de normalidade.
(C) deriva sua autoridade e legitimidade científica de crité-
rios empiricos e universais.
D) busca valorizar a necessidade de autonomia individual
no que se refere à saúde mental.
E) estabelece normas essenciais para o progresso e aperfei-
çoamento da espécie humana.
Pelo ponto de vista da autora, achei que ela seguisse a linha da d
Resposta
B