“A concepção da infinitude do universo é, naturalmente, uma doutrina puramente metafísica; pode, certamente, como fez de fato, servir de base à ciência empírica; não pode jamais basear-se no empirismo. Isto foi bem compreendido por Kepler que, portanto, rejeitou a doutrina – o que é particularmente interessante e instrutivo – não só por motivos metafísicos como ainda por motivos puramente científicos. Antecipando certas epistemologias de hoje, ele chega a declará-la despida de significação científica”. (Koyré, A. Do Mundo Fechado ao Universo Infinito. Rio de Janeiro: Ed. Forense Universitária, São Paulo: Edusp, 1979, p.63)
No trecho acima, Alexandre Koyré identifica continuidade entre certos aspectos do pensamento de Johannes Kepler e
A.
as doutrinas de Giordano Bruno acerca da infinitude do mundo.
B.
o empirismo e o positivismo característicos do século XX.
C.
a filosofia da natureza dos filósofos pré-socráticos.
D.
as suas convicções religiosas sobre a onipotência divina.
E.
as únicas hipóteses defensáveis diante das observações de Galileu.
Não entendi, acabei marcando a "e".