A experiência do cotidiano nos brinda sempre com anomalias, incongruências, contradições. E, quando tentamos explicá-las, explicações à primeira vista razoáveis acabam por revelar-se insatisfatórias após exame mais acurado. A natureza das coisas e dos eventos não nos parece facilmente inteligível. As opiniões e os pontos de vista dos homens são dificilmente conciliáveis ou, mesmo, uns com os outros inconsistentes. Consensos porventura emergentes se mostram provisórios e precários. Quem sente a necessidade de pensar com um espírito mais crítico e tenta melhor compreender, essa diversidade toda o desnorteia.
“Sobre coisa nenhuma se põem os filósofos de acordo”
A expressão destacada na frase tem a mesma função sintática do termo destacado em:
a) “A natureza das coisas e dos eventos não nos parece facilmente inteligível.”
b) “Consensos porventura emergentes se mostram provisórios e precários.”
c) “essa experiência muito os perturba.”
d) “essa diversidade toda o desnorteia.”
e) “Mas a filosofia não nos dá o que nos prometera”
Por que não pode ser a d)??
Gramática ⇒ (Famerp-2015) Sujeito Tópico resolvido
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- AndreBRasera
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Dez 2017
02
14:06
Re: (Famerp-2015) Sujeito
Opa, tudo bem?
Perceba que, na oração em destaque "Sobre coisa nenhuma se põem os filósofos de acordo", a expressão "os filósofos" assume função de sujeito (se revertermos a configuração sintática da oração para ordem direta, temos "Os filósofos se põem de acordo sobre coisa nenhuma"; como o verbo diz respeito aos filósofos, a expressão é classificada como sujeito).
Na letra B, "provisórios e precários" é objeto, na letra C "muito" é adjunto adverbial e na letra E "dá" é o verbo de um predicado.
Na letra D, o pronome oblíquo "o" é objeto - substitui (sintetiza) aquele que sente a necessidade de pensar com um espírito mais crítico: "essa diversidade toda desnorteia [aquele que sente a necessidade de pensar com um espírito mais crítico]".
A letra A é a resposta correta porque "A natureza das coisas e dos eventos" se configura como sujeito da oração (o verbo "parece" diz respeito à natureza das coisas e dos eventos, logo, a expressão é sujeito), assim como o enunciado em destaque.
Espero ter ajudado.
Perceba que, na oração em destaque "Sobre coisa nenhuma se põem os filósofos de acordo", a expressão "os filósofos" assume função de sujeito (se revertermos a configuração sintática da oração para ordem direta, temos "Os filósofos se põem de acordo sobre coisa nenhuma"; como o verbo diz respeito aos filósofos, a expressão é classificada como sujeito).
Na letra B, "provisórios e precários" é objeto, na letra C "muito" é adjunto adverbial e na letra E "dá" é o verbo de um predicado.
Na letra D, o pronome oblíquo "o" é objeto - substitui (sintetiza) aquele que sente a necessidade de pensar com um espírito mais crítico: "essa diversidade toda desnorteia [aquele que sente a necessidade de pensar com um espírito mais crítico]".
A letra A é a resposta correta porque "A natureza das coisas e dos eventos" se configura como sujeito da oração (o verbo "parece" diz respeito à natureza das coisas e dos eventos, logo, a expressão é sujeito), assim como o enunciado em destaque.
Espero ter ajudado.
Editado pela última vez por AndreBRasera em 02 Dez 2017, 14:07, em um total de 1 vez.
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