Olá,
albeistein.
Essa questão deu problema para muita gente na hora da prova! Bom, primeiro vamos entender a dinâmica da questão. Podemos fazer uma analogia com o Planalto da Borborema, no qual a barlavento o ar é úmido e a sotavento o ar é seco, uma vez que toda umidade é perdida a barlavento. Com a presença da Cumulonimbus, sabemos que há circulação de ar quente e úmido que ascende e ocorre redução da sua temperatura, condensando a água.
Agora, podemos afirmar que a barlavento, entre o topo e a zona de condensação, temos a Razão Adiabática Úmida (RAU), pois o ar começa ficar saturado (vapor de água presente no ar). Mas, entre o solo e a zona de condensação, temos a Razão Adiabática Seca (RAS), pois não está ocorrendo condensação nessa zona.
Com isso, a resolução fica muito simples. Em 200 metros, a temperatura é [tex3]\mathrm {20~\celsius}.[/tex3] Até a zona de condensação, há uma variação de 200 metros, como vamos considerar a RAS, haverá uma diminuição de [tex3]\mathrm {\frac{1~\celsius}{100 ~m}\cdot 200~m=2~\celsius}.[/tex3] Portanto, a temperatura na zona de condensação é de [tex3]18,0~ \mathrm{ \celsius}.[/tex3] Aplicando agora a mesma ideia entre a zona de condensação e o topo, mas agora com a RAU, fazemos que:
[tex3]\mathrm {\frac{0,6~\celsius}{100 ~m}\cdot 1000~m=6~\celsius}.[/tex3]
Logo, [tex3]\text T_1=12,0~ \mathrm{ \celsius}.[/tex3] Consegue aplicar a mesma ideia para [tex3]\text T_2[/tex3]?