Quando o astronauta americano Scott Kelly retornou do espaço, após passar quase um ano na Estação Espacial Internacional, EEI, disse sentir fortes dores pelo corpo, nos músculos e nas articulações e relatou que mal consegue dizer onde sente dor, devido à intensidade. Ele também relata algo que não havia sentido antes: agora, ele começou a sentir hipersensibilidade na pele. Segundo o astronauta, isso ocorre porque a pele não encostou em nada por muito tempo, o que causa uma ardência ao deitar e ao sentar, por exemplo. Mas o que transformou a viagem de Kelly interessante, além dos 340 dias que ele passou na EEI e as 5440 voltas que deu ao redor de nosso planeta, foi o fato de que seu irmão gêmeo, Mark Kelly, ficou aqui na Terra para que cientistas conseguissem estudar o impacto psicológico e fisiológico de uma viagem longa no espaço sobre o corpo humano. Os irmãos gêmeos foram submetidos a uma bateria de exames psicológicos e fisiológicos antes e depois da viagem espacial. Eles vão ser alvos de pesquisa por dois anos.
Sabendo-se que a Estação Espacial Internacional, EEI, encontra-se em órbita a uma altitude de 350km, que viaja a uma velocidade média de 2,77.10
4km/h, que o módulo da aceleração da gravidade na superfície da Terra é 10m/s
2 e que o raio da Terra é 6,4.10
6m, é correto afirmar:
1) A Estação Espacial Internacional completava uma volta ao redor da Terra em um intervalo de tempo da ordem de 10
2min.
2) A frequência angular da Estação Espacial Internacional é igual a 1500,0Hz, considerando-se π igual a 3.
3) O astronauta Scott Kelly - que cresceu no espaço cerca de 5 centímetros em menos de um ano - se encontrava sob a ação da gravidade de, aproximadamente, 8,4m/s
2.
4) A diminuição da massa muscular e da densidade óssea dos astronautas no espaço deve-se a ação da força centrípeta ao girar em torno da Terra.
5) Um astronauta pode prolongar a vida no vácuo se preencher o pulmão de oxigênio e prender a respiração enquanto espera o socorro da tripulação.