Dois caminhões deslocam-se com velocidade uniforme, em sentidos contrários, numa rodovia de mão dupla. A velocidade do primeiro caminhão e a do segundo, em relação à rodovia, são iguais a 40km/h e 50km/h, respectivamente. Um caroneiro, no primeiro caminhão, verificou que o segundo caminhão levou apenas 1,0s para passar por ele. O comprimento do segundo caminhão é:
resolução:
Vr=d/t (90km/h = 25m/s)
25 = d/1
d= 25 m, que é a resposta final.
Ao meu ver, 25m é o comprimento dos dois caminhões juntos, e não do segundo caminhão apenas. Para explicar o que eu quero dizer, eu fiz esse desenho abaixo, considerando uma visão de cima, na qual o ponto 1 é o inicio da ultrapassagem e o ponto 2 é o final da ultrapassagem:
Claramente houve um "conflito" entre o conceito que eu tenho de quando começa e quando termina uma ultrapassagem do conceito que o exercício usou para determinar quando começa uma ultrapassagem. Eu usei a ideia do que é ultrapassagem de acordo com outros exercícios que eu fiz sobre o assunto, porém esses outros eram de ultrapassagens de veículos no mesmo sentido, não sei se faz alguma diferença isso (acredito que não)
Onde eu errei?
Física I ⇒ Ultrapassagem de corpo extenso Tópico resolvido
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Ultrapassagem de corpo extenso
Última edição: legislacao (Ter 21 Mai, 2019 15:46). Total de 2 vezes.
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17:21
Re: Ultrapassagem de corpo extenso
Em sentidos contrários, não existe ultrapassagem. Nesse caso, o referencial é o caminhoneiro, que pode ser considerado como um simples ponto. Dessa forma, a passagem do caminhão por ele se dá durante o intervalo de tempo em que o caminhão cruza a linha que passa pelo caminhoneiro e é perpendicular ao sentido da rodovia.
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Mai 2019
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18:21
Re: Ultrapassagem de corpo extenso
Muito obrigado pela resposta, a imagem ajudou muito! Eu só achei bem confusa a ideia do deslocamento mudar com a simples mudança de sentido. Quero dizer, após usarmos a velocidade relativa deixamos o caminhão do caroneiro em repouso, e se esse caminhão está em repouso como é possível dizer que ele está em sentido contrário ao outro caminhão? Eu entendo que um corpo em repouso não tem sentido nenhum.csmarcelo escreveu: ↑Ter 21 Mai, 2019 17:21Em sentidos contrários, não existe ultrapassagem. Nesse caso, o referencial é o caminhoneiro, que pode ser considerado como um simples ponto. Dessa forma, a passagem do caminhão por ele se dá durante o intervalo de tempo em que o caminhão cruza a linha que passa pelo caminhoneiro e é perpendicular ao sentido da rodovia.
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Mai 2019
21
18:57
Re: Ultrapassagem de corpo extenso
Então, você precisa separar o recurso matemático da realidade. Considerar que um caminhão está parado e que o outro está à 90km/h é apenas um "macete" para resolvermos mais facilmente esse tipo de problema, mas isso não muda o fato de que os caminhões estavam se movimentando em sentidos opostos.
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Mai 2019
21
19:07
Re: Ultrapassagem de corpo extenso
Ah sim, entendi. Caso esse caminhão que o caroneiro está estivesse parado no acostamento e todo o resto do exercício fosse igual, eu resolveria o exercício como uma ultrapassagem ou da forma que você explicou na imagem?csmarcelo escreveu: ↑Ter 21 Mai, 2019 18:57Então, você precisa separar o recurso matemático da realidade. Considerar que um caminhão está parado e que o outro está à 90km/h é apenas um "macete" para resolvermos mais facilmente esse tipo de problema, mas isso não muda o fato de que os caminhões estavam se movimentando em sentidos opostos.
Última edição: legislacao (Ter 21 Mai, 2019 19:07). Total de 1 vez.
Mai 2019
22
00:04
Re: Ultrapassagem de corpo extenso
Provavelmente da forma que expliquei.Caso esse caminhão que o caroneiro está estivesse parado no acostamento e todo o resto do exercício fosse igual, eu resolveria o exercício como uma ultrapassagem ou da forma que você explicou na imagem?
Mas a verdade é que cada problema é um problema. Não tem como você montar uma receita de bolo para resolver qualquer um: "Se ele falar disso e disso, faço aquilo. Se falar disso e daquilo, faço aquilo outro".
Se, por exemplo, se falar em "passar por todo o caminhão", mesmo que parado no acostamento, a resolução seria outra, e, nesse caso, acredito que seria sim necessário conhecer a medida de um deles para que se pudesse determinar a medida do outro.
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