E aí,
Marcos
Dá uma olhada na image que esquematiza a situação:
- Reostato.png (29.49 KiB) Exibido 2502 vezes
O reostato [tex3](\text{R})[/tex3]
é um resistor de resistência variável que permite determinar a resistência [tex3]\text{R}[/tex3]
para que a potência dissipada seja máxima.
A potência transferida pelo gerador ao reostato (potência útil) é dada por:
[tex3]\text{Pot}_{\text{u}} = \text{U} \, \text{i}[/tex3]
Mas sabemos que [tex3]\text{U} = \epsilon - \text{r} \, \text{i}, \, [/tex3]
então:
[tex3]\text{Pot}_{\text{u}} = \text{U} \, \text{i} \,\,\,\, \Rightarrow \,\,\,\, \boxed{⠀\text{Pot}_{\text{u}} = \epsilon \, \text{i} - \text{r} \, \text{i}^2⠀}[/tex3]
Agora, perceba que essa potência é dada em função da intensidade da corrente, que varia como uma equação do segundo grau. Os pontos em que a potência útil será nula ocorrem quando o circuito está curto-circuitado ou quando o circuito está aberto [tex3](\text{i} = 0).[/tex3]
Assim, podemos observar que a corrente que torna a potência últi máxima é dada por [tex3]\frac{\text{i}_{\text{cc}} }{2}:[/tex3]
- Corrente.png (19.12 KiB) Exibido 2502 vezes
Daí, calculamos a resistência do reostato na situação de
transferência de potência máxima:[tex3]\text{i} = \frac{\text{i}_{\text{cc}}}{2} \,\,\,\, \Rightarrow \,\,\,\, \text{i} = \frac{\epsilon / \text{r} }{2} \,\,\,\, \therefore \,\,\,\, \boxed{\text{i} = \frac{\epsilon}{2\text{r}}}[/tex3]
Então,
[tex3]\epsilon = \(\text{R} + \text{r} \) \, \text{i} \,\,\,\, \Rightarrow \,\,\,\, \epsilon = \(\text{R} + \text{r} \) \, \frac{\epsilon}{2\text{r}} [/tex3]
[tex3]\therefore \,\,\,\, \boxed{⠀\text{R} =\text{r}⠀}[/tex3]