Filosofia/Sociologia ⇒ Como a racionalidade se tornou inútil na Filosofia?

[Menitham]

A pós-modernidade em filosofia, é um período de superação do Iluminismo e de seus representantes ou influenciadores, começando com Aristoteles, Platão, indo até Descartes e acabando com Immanuel Kant.
A racionalidade e toda a filosofia do Iluminismo foi abalada com a noção de que a racionalidade é inútil para filosofar, e de certa maneira pode até mesmo atrapalhar o processo, nao so a da reflexão das formas perfeitas, mas também prejudicar qualquer pensamento ético e moral.

A intuição é a percepção perfeita do ente no estado do conhecimento- lembrando que a filosofia se preocupa com 3 problemas; conhecimento, beleza e moral, e todos eles foram respondidos usando a racionalidade, a maior dessas explicações foram feitas por Immanuel Kant, nos 3 livros dedicados a cada uma das áreas de conhecimento da filosofia. Critica da Razão Pratica, Critica da Razão Pura e Crítica do Julgamento.
Mas na pós-modernidade uma forma ainda maior que a razão foi começando a ganhar força; a intuição.
A intuiçao é um pensamento totalmente desprovido de estruturas racionais, que se baseia na noção do tempo existencial.
O tempo so conseguiu ter lugar na reflexição metafísica com Edmund husserl, somente o tempo é capaz de analisar a intuição do Invariante, que é a evolução de um estrura perfeita impossivel de ser imaginada pela nossa mente, mas que é possivel de se capturar pela nossa experiencia existencial.

Tomas de Aquino, solucionou o problema de Aristotéles sobre o papel da felicidade na moralidade, abrindo uma interpretação sobre a experiencia existencial da felicidade fora de qualquer calculo, seja racional, seja por riquezas materiais. Para ele, a riqueza não tem consciência existencial em si mesma, e a razão de ser está fora dela mesma. Assim como a racionalidade nao possui experiencia, ela é estática, e tudo que é estático é de certa forma, nao carrega significado existencial

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Na filosofia pós-moderna, a razão é geralmente vista de forma crítica e não é considerada como o único meio válido de se chegar a verdades filosóficas. A pós-modernidade é uma corrente que se desenvolveu a partir da década de 1950 e que questiona muitas das noções tradicionais da modernidade, como o progresso, a razão, a objetividade e a verdade universal. Os filósofos pós-modernos argumentam que a razão é limitada e parcial e que outras formas de conhecimento, como a experiência pessoal, a cultura e a história, devem ser levadas em consideração na filosofia.

No entanto, isso não significa que a razão seja completamente inútil na filosofia pós-moderna. Ainda é possível usar a razão para analisar argumentos e chegar a conclusões lógicas, mas é importante lembrar que essas conclusões podem ser influenciadas pelas próprias preconcepções e perspectivas pessoais. Alguns filósofos pós-modernos argumentam que a razão deve ser usada de forma mais flexível e crítica, em vez de ser vista como uma ferramenta infalível para se chegar a verdades universais.