Filosofia/Sociologia(UNESP 2015) - A construção da modernidade Tópico resolvido

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avlis
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(UNESP 2015) - A construção da modernidade

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Texto 1

O livro Cultura do narcisismo, escrito por Christopher Lasch em 1979, é um clássico. O texto de Lasch mostra como o que era diagnosticado como patologia narcísica ou limítrofe nos anos 50 torna-se uma espécie de “normalidade compulsória” depois de duas décadas. Para que alguém seja considerado “bem-sucedido”, é trivialmente esperado que manipule sua própria imagem como se fosse um personagem, com a consequente perda do sentimento de autenticidade.

Texto 2

Zygmunt Bauman: Afastar-se da percepção de mundo consumista e do tipo de atitude individualista contra o mundo e as pessoas não é uma questão a ponderar, mas uma obrigação determinada pelos limites de sustentabilidade desse modelo da vida que pressupõe a infinidade de crescimento econômico. Segundo esse modelo, a felicidade está obrigatoriamente vinculada ao acesso a lojas e ao consumo exacerbado.

Considerando os textos, é correto afirmar que

A) para Bauman, as diretrizes liberais de crescimento econômico ilimitado prescindem de refl exão ética.
B) ambos tratam do irracionalismo subjacente aos critérios de normalidade e de felicidade.
C) a “cultura do narcisismo” apresenta um estilo de vida incompatível com a mentalidade consumista.
D) a patologia narcísica analisada por Lasch é um fenômeno restrito ao domínio psiquiátrico.
E) ambos abordam problemas historicamente superados pelas sociedades ocidentais modernas.
Resposta

B) ambos tratam do irracionalismo subjacente aos critérios de normalidade e de felicidade.




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oilut
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Re: (UNESP 2015) - A construção da modernidade

Mensagem não lida por oilut »

avlis, :o

A partir da interpretação dos textos, podemos perceber que o primeiro trata da questão da normalidade e o segundo da felicidade. Conforme Bauman assinala em sua teoria, a sobrevivência na sociedade faz com que os valores individuais sejam moldados às necessidades da conveniência e os desejos individuais relacionados aos instantes da moda e da mídia. Assim, em ambos os textos, existe o argumento de que os critérios para a definição da normalidade e da felicidade são cedidos por fatores superficiais à vida do indivíduo, fato que pode trazer prejuízos à vida em sociedade.




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