Olá, Comunidade!

Vocês devem ter notado que o site ficou um período fora do ar (do dia 26 até o dia 30 de maio de 2024).

Consegui recuperar tudo, e ainda fiz um UPGRADE no servidor! Agora estamos em um servidor dedicado no BRASIL!
Isso vai fazer com que o acesso fique mais rápido (espero 🙏)

Já arrumei os principais bugs que aparecem em uma atualização!
Mas, se você encontrar alguma coisa diferente, que não funciona direito, me envie uma MP avisando que eu arranjo um tempo pra arrumar!

Vamos crescer essa comunidade juntos 🥰

Grande abraço a todos,
Prof. Caju

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simonecig
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Mensagem não lida por simonecig »

Texto I

Pelo uso obrigatório de máscaras
Mesmo que insuficiente, é a medida mais simples, barata e eficaz para deter a Covid-19
[...]

O uso de máscaras configura um caso clássico daquilo que os economistas chamam de “externalidade positiva”, situação em que a ação de cada indivíduo resulta em benefício coletivo. O efeito principal da máscara não é a proteção de quem usa, mas dos outros. Quando alguém está infectado e contagioso, mas não sabe disso nem apresenta sintomas, ela pode evitar o contágio. Mesmo máscaras caseiras exercem efeito protetor e, quando disseminadas em quantidade suficiente, contribuem para deter a transmissão por meio de gotículas de saliva ou partículas conhecidas como aerossóis.

Tal conclusão vem sendo corroborada a cada nova pesquisa. “A via de transmissão aérea é altamente virulenta e dominante na disseminação da Covid-19”, escrevem os autores de estudo da revista da Academia Nacional de Ciências americana (PNAS). “Nossa análise revela que a diferença determinante na pandemia está entre o uso obrigatório de cobertura facial ou não. Tal medida protetora reduz significativamente o número de infecções.”

Os pesquisadores compararam a adoção de máscaras na China, na Itália e em Nova York durante os períodos críticos da pandemia. Concluíram que a obrigatoriedade gerou 78 mil casos a menos na Itália entre 6 de abril e 9 de maio e 66 mil a menos em Nova York entre 17 de abril e 9 de maio. “Concluímos que o uso de máscaras em público corresponde ao meio mais eficaz para prevenir a transmissão e que essa prática barata, em conjunto com distanciamento social, rastreamento de contatos e quarentena, representa a oportunidade mais provável para combater a pandemia de Covid-19”, afirmam.

O resultado é corroborado por uma revisão de estudos, que ainda aguarda a aprovação dos pares, divulgada no repositório Preprints. “A evidência preponderante sugere que o uso de máscaras reduz a transmissão. O uso em público é mais eficaz quando a adoção é alta. Reduziria substancialmente o custo em vidas e o impacto econômico, a um custo baixo de intervenção. Recomendamos a adoção em público de máscaras de pano como uma forma de controle na fonte imediatamente, em conjunto com estratégias de higiene, distanciamento e rastreamento de contatos”, escrevem os autores.

[...]

Mas como o uso da máscara não é suficiente para proteger quem usa, não há um incentivo irresistível para que seja adotada. Num país de grandes aglomerações urbanas e alta densidade habitacional, como favelas ou cortiços, locais onde o isolamento social se revela inviável, é ainda mais importante. [...]

[...]

O uso obrigatório de máscaras pode ser comparado aos radares de velocidade instalados nas avenidas de grande circulação. Em São Paulo, o programa de redução de velocidade foi responsável por uma queda de 22% nos acidentes, num período de 18 meses entre 2015 e 2017, concluiu um estudo no Journal of Public Economics. Depois de abandonado, as mortes voltaram a subir, pois não havia mais o incentivo (a multa) para que os motoristas mantivessem o comportamento em prol do benefício coletivo.

Os governos devem obviamente tomar outras medidas para deter a Covid-19. Máscaras não bastam para evitar o contágio pelo vírus em aglomerações, como jogos de futebol, cultos religiosos, espetáculos artísticos, cinemas ou manifestações [...]

A dificuldade para controlar aglomerações só reforça a necessidade das máscaras, cujo benefício é evidente. Tome o caso do homem infectado que voou da China a Toronto usando máscara, diagnosticado depois de chegar ao Canadá. Não transmitiu o vírus a nenhum passageiro ou tripulante. Compare ao ensaio do coral no estado americano de Washington em que, mesmo à distância, um único infectado transmitiu a doença a 45 dos outros 60 presentes (dois morreram).

[...]

Não há, basicamente, nenhuma contra-indicação às máscaras, exceto para crianças com menos de dois anos. [...]Seu uso, pela população, trata-se de uma questão de benefício coletivo que exige ação das autoridades.[...]

Um texto não é um aglomerado de palavras sem propósito de sentido. A esse propósito chamamos intencionalidade.

Já no título, observa-se uma marca textual adjetivadora que deixa clara a posição do autor sobre o que ele defende em seu texto.

Que marca é essa e o que revela a respeito da posição do autor sobre a temática defendida por ele?

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