Olá, Comunidade!

Vocês devem ter notado que o site ficou um período fora do ar (do dia 26 até o dia 30 de maio de 2024).

Consegui recuperar tudo, e ainda fiz um UPGRADE no servidor! Agora estamos em um servidor dedicado no BRASIL!
Isso vai fazer com que o acesso fique mais rápido (espero 🙏)

Já arrumei os principais bugs que aparecem em uma atualização!
Mas, se você encontrar alguma coisa diferente, que não funciona direito, me envie uma MP avisando que eu arranjo um tempo pra arrumar!

Vamos crescer essa comunidade juntos 🥰

Grande abraço a todos,
Prof. Caju

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dioscou
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Jun 2019 30 03:17

interpretaçao

Mensagem não lida por dioscou »

Instrução: Para responder à questão, leia o trecho a seguir.
Trecho 1
Belo Horizonte, que lindo nome! Fiquei a repeti-lo e a
enroscar-me na sua sonoridade. Era longo, sinuoso, tinha
de pássaro e sua cauda repetia rimas belas e amenas.
Fonte. Monte. Ponte. Era refrescante. Continha fáceis
ascensões e aladas evasões. Sugeria associações cheias
de nobreza na riqueza das homofonias. Belerofonte.
Laocoonte. Caronte. Era bom de repetir – Belorizonte,
Belorizonte, Belorizonte – e ir despojando aos poucos a
palavra: das arestas de suas consoantes e ir deixando
apenas suas vogais ondularem molemente. Belo Horizonte.
Belorizonte, Beoizonte Beoionte. Fui à nossa sala de visitas
e apliquei no ouvido a concha mágica que me abria os
caminhos da distância. Ouvi seu ruído helênico e o apelo
longínquo – beoioooooo – prolongado como silvo dos trens
que subiam de Caminho Novo acima, dobrando o canto dos
apitos na pauta das noites divididas.
NAVA, Pedro. Balão cativo. Ateliê, 2000. p. 85.


1)Em todas as alternativas, aparece descrição adequada

do trabalho metalinguístico realizado pelo narrador-
personagem relativamente ao nome Belo Horizonte,

EXCETO

A) “Belo Horizonte, que lindo nome! Fiquei a repeti-
lo e a enroscar-me na sua sonoridade. Era longo,

sinuoso, tinha de pássaro e sua cauda repetia rimas
belas e amenas. Fonte. Monte. Ponte.” (Constrói-se a
definição do nome, realçando seu aspecto prosódico.)
B) “Sugeria associações cheias de nobreza na riqueza das
homofonias. Belerofonte. Laocoonte. Caronte.”
(Além da homofonia, assegurada pela terminação
“onte” nos nomes em negrito, pode-se identificar um
efeito polifônico, dada a evocação feita a figuras da
mitologia grega.)
C) “Fonte. Monte. Ponte. Era refrescante. Continha fáceis
ascensões e aladas evasões.” (A intenção do autor, em
seu trabalho de escrita, foi explorar os vários sentidos
que a palavra “Belo Horizonte” alcança, realçando-lhe
o viés polissêmico da expressão.)
D) “Era bom de repetir – Belorizonte, Belorizonte,
Belorizonte – e ir despojando aos poucos a palavra:
das arestas de suas consoantes e ir deixando apenas
suas vogais ondularem molemente. Belo Horizonte.
Belorizonte, Beoizonte, Beoionte.” (O autor explora
os efeitos sonoros provocados pela melodia do falar
regional.)

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