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Em primeira análise, é indubitável o direito à habitação a todos os cidadãos. Mais do que uma questão moral, essa prerrogativa é prevista no Artigo 5 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Nesse ínterim, em 2015, uma pesquisa do Ipea constatou a presença de cerca de cem mil moradores de rua no Brasil, o que demonstra a inoperância de políticas públicas existentes voltadas para essa emblemática, sendo, portanto, necessária a criação de novos projetos para resolver esse problema.
Nessa intempérie, Durkheim abordava o fato social como uma maneira coletiva de pensar e agir. Com esse raciocínio, é possível notar que a questão dos moradores de rua faz parte do cotidiano, na medida em que grande parte da sociedade se quer enxerga-os, o que caracteriza a invisibilidade social desses. Diante disso, o ideal seria se houvesse um "comportamento metalinguístico" da sociedade- da mesma forma que a linguagem fala e agi de si própria, a população também deveria ser instrumento de sua própria mudança, a começar dando visibilidade aos problemas sociais.
Portanto, diante do exposto, com o fito de atenuar o cenário desumano dos moradores de rua, a Secretaria do Tesouro Nacional deve destinar maior porcentagem do PIB ao Ministério de Desenvolvimento Social, a fim de criar novos centros de moradias a essas pessoas, sobretudo nas grandes cidades. Por conseguinte, esses centro deverão ser administrados por pessoas assalariadas, e encarregadas de recolher roupas e alimentos doados por cidadãos que se dispuserem em ajudar a cada compra de supermercado. Assim, com essas ações do Estado e da população em geral, o Brasil rumará a favor da diminuição dos "Capitães da Areia" da vida geral, e em prol ao Artigo 5 dos Direitos Humanos.
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