RedaçãoTrabalhando a proposta de intervenção

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Brunoranery
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Trabalhando a proposta de intervenção

Mensagem não lida por Brunoranery »

Bom dia,
Estive pensando em um projeto. Os usuários colocam um problema social e outros completam o tópico com resoluções possíveis. Assim, quando a resolução não for plausível, outro usuário pode refutar logo abaixo respeitosamente. Seria como uma maratona, mas de redação. Dessa forma, todos podem adquirir uma noção de como fazer uma boa proposta de intervenção. Pensei nisso pela importância da redação para o ENEM e da proposta de intervenção para a redação, tendo em vista que a proposta de intervenção contribui com 200 pontos para a redação.
A dissertação contribui com 20% da nota da prova e a proposta 20% da nota da redação. Isso quer dizer que só a parte conclusiva influi em 20/100 x 20/100 = 400/10000 = 4% da nota. Parece pouco, mas tire 4% de 1000. Isso mesmo, 40 pontos.
Alguém que tira 760, nota que não garante que você pegará uma vaga de medicina, com mais 40 pontos pode pegar uma vaga na maioria das universidades do país.

Para isso aqui não virar apenas uma sugestão, já iniciarei colocando um problema social, tendo em vista o número de russas assediadas pelos brasileiros nessa copa.

"Assédio sexual no Brasil"

Conto com a participação de vocês!
Abraços.



Ajudei-te? Confira minhas resoluções no canal: https://www.youtube.com/channel/UCFy9BChtDB9V2GfvtRvWwqw
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joaopcarv
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Jun 2018 24 13:39

Re: Trabalhando a proposta de intervenção

Mensagem não lida por joaopcarv »

Ótima ideia, Bruno! Além de que a proposta de intervenção é uma estrutura bem concisa, e pelo menos eu, justamente por não "poder" explicar melhor, considero que ela tem que ser "autoexplicativa" dentro do contexto... ainda, também, é uma ótima iniciativa para a gente poder criar repertório de agentes para as propostas de intervenção!

Eu sei que não tem muito a ver, mas ano passado eu fiz uma redação bem "alternativa" quanto à organização (coloquei intervenção durante a argumentação... bem 'nada a ver', né) e acabei por tirar 920... se vocês quiserem ver e julgar essa redação, eu coloco aqui!



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IGFX
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Jun 2018 24 15:55

Re: Trabalhando a proposta de intervenção

Mensagem não lida por IGFX »

joaopcarv escreveu:
Dom 24 Jun, 2018 13:39
... se vocês quiserem ver e julgar essa redação, eu coloco aqui!
sim, por favor, coloque ! ^_^
Última edição: joaopcarv (Dom 24 Jun, 2018 23:48). Total de 3 vezes.



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joaopcarv
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Re: Trabalhando a proposta de intervenção

Mensagem não lida por joaopcarv »

IGFX escreveu:
Dom 24 Jun, 2018 15:55
joaopcarv escreveu:
Dom 24 Jun, 2018 13:39
... se vocês quiserem ver e julgar essa redação, eu coloco aqui!
sim, por favor, coloque ! ^_^
Eu fui te responder e acabei colocando para editar a sua mensagem sem querer... :?:?:lol::lol:


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joaopcarv
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Jun 2018 24 23:50

Re: Trabalhando a proposta de intervenção

Mensagem não lida por joaopcarv »

Olá, desculpe pela demora, eu de tarde fiquei fazendo uma Fuvest e até agora eu estava conversando com a minha namorada, por isso toda a demora!

Está aí a minha redação, anexei o espelho junto:
redacaosemcpfenem.jpg
redacaosemcpfenem.jpg (458.78 KiB) Exibido 3057 vezes
Obs. 0 Eu fiz tudo direto à caneta, além de não ter revisado muito bem... por isso tem vários vícios e erros... como um neologismo aí kk... (eu tinha muita preguiça de fazer o Enem, principalmente fazer rascunho de redação,analisar, passar a limpo, etc... e não organizei muito bem o meu texto porque na edição anterior eu fui fazer a redação faltando, juro, uns 15 minutos (na época tinha matemática no mesmo dia), e simplesmente não coloquei proposta de intervenção! tirei 740 na ocasião... daí ano passado fiz assim, enchendo o texto desde o começo com essa proposta.

Ah, se tiver mais um erro de digitação, ignorem...

"Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil"

(I) A educação, transformadora tanto do desenvolvimento individual quanto do nacional, é direito supremo na sociedade: ela deve ser disponibilizada para todas as faixas etárias, condições sociais, físicas e intelectuais. Desde (teoricamente) a divulgação dos Direitos Civis do Homem e do Cidadão Obs. 1 (Revolução Francesa, 1789-1799), a educação passou (gradativamente) da esfera provada-religiosa para o dever estatal e direito universal de todos. Mas essa passagem e, principalmente, (Obs. 2) totalidade e universalidade dos estudos é (Obs. 3) ainda questionável. O eixo polêmico a ser discutido aqui é: "como é o preparo perante a formação dos deficientes auditivos? Uma sociedade tão conservadora consegue absorver os surdos e acolhê-los de forma a torná-los capacitados perante a sua deficiência?". Mostrar-se-ão as adaptações possíveis. (Obs. 4)

(II) Há de se ressaltar antes que a educação é um sentido poderosamente cognitivo e é explorado em demasia pelos sistemas educacionais tradicionais. Logo, a adaptação dos recursos (livros, apostilas, aulas, etc) é extremamente necessária no processo de universalização da educação no que tange aos surdos. Faz-se necessária a intervenção "regulamentativa" (Obs. 5) do Ministério da Educação a todos os produtores e aplicadores de conteúdo educativo (produtores de materiais didáticos, vídeo-aulas, empresas de educação privada e de ensino público), para que todos os meios educativos sejam adaptados da forma possível de modo a oferecerem a modalidade para surdos: usos de legendas em Libras nas vídeo-aulas, criação, nas escolas, de espaços de espaços equipados com materiais para deficientes auditivos e reestruturação dos cursos de Licenciatura, de modo que a formação em Libras seja, pelo menos, a mínima possível para que se possa instruir alunos deficientes auditivos, explorando os máximos dos mesmos.

(III) O Ministério deve também organizar e incentivar palestras palestras conscientizadoras no mercado de trabalho, divulgando todo o trabalho (Obs. 6) feito com os estudantes surdos, de modo (Obs. 7) a mostrar à sociedade que esses estudantes têm as qualificações necessárias e adaptadas. A educação é um direito universal, e por isso passível de qualquer adaptação e conscientização. (Obs. 8)


Obs. 1: não existe esse "Civis", além de que, se eu não me engano, os preceitos começaram a ser discutidos durante a República e foram postos em prática apenas pelo Imperador Napoleão uns 10 anos depois, com a criação dos Liceus, das Écoles, etc.
Obs. 2: realmente faltou o artigo "a";
Obs. 3: na verdade deveria ser são, concordando com passagem, totalidade e universalidade;
Obs. 4: eu não sei se essa mesóclise está bem coerente, mas a minha professora de redação deste ano disse que particularmente odeia perguntas dentro da redação...
Obs. 5: não existe essa palavra kk... seria regulamentadora;
Obs. 6: poderia ser 'projeto' para evitar essa redundância;
Obs. 7: mais uma vez 'de modo'... poderia ser 'assim ...ndo' de vez em quando, por exemplo;
Obs. 8: final genérico...

E tá aí como foi a correção...
printenem.jpg
printenem.jpg (110.31 KiB) Exibido 3057 vezes
Última edição: joaopcarv (Dom 24 Jun, 2018 23:55). Total de 3 vezes.


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Re: Trabalhando a proposta de intervenção

Mensagem não lida por Lucabral »

Alguns mecanismos factíveis para coibir o assédio sexual e reforçar a infraestrutura jurídica de atendimento às vítima de assédio sexuais.

Integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Central de Atendimento à Mulher (180) com as delegacias regionais de Defesa da Mulher, que funcionando em turno integral evitam a subnotificação das denúncias bem como asseguram a execução de medidas protetivas adequadas às vitimas.

Humanização do atendimento às vítimas, capacitando os profissionais da saúde e estabelecendo protocolos de atendimento menos expositivos, cuja atuação auxilia na mudança de estereótipos e debates sociais relativos à temática e, por conseguinte, favorece a denúncia.

[As famosas campanhas educativas também são válidas]Implementação de programa de prevenção ao assédio em locais públicos e privados. (Como a lei em vigor no estado do Rio de Janeiro, que cria o Programa de Prevenção ao Assédio nos Transportes Coletivo Públicos e Privados estabelecendo um canal de denuncia de comportamentos misóginos, sexistas ou que estimulem a violência de gênero.)
1)Provavelmente,não está virgulado corretamente (Podem corrigir que ajuda eu :mrgreen: )

2)Intervenção proposta: O fenômeno da geração canguru.
Sem título.jpg
Sem título.jpg (66.05 KiB) Exibido 3018 vezes
Última edição: Lucabral (Qua 27 Jun, 2018 22:09). Total de 1 vez.


-Você marcha, José!
José, para onde? [Carlos Drummond de Andrade]

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Re: Trabalhando a proposta de intervenção

Mensagem não lida por Brunoranery »

Ótimos dados e explanações. Acredito que vai ser super construtiva essa forma de trabalhar uma proposta.


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Re: Trabalhando a proposta de intervenção

Mensagem não lida por Brunoranery »

joaopcarv escreveu:
Seg 25 Jun, 2018 01:11

Como próximo tema... "Medidas preventivas e combatentes à criminalidade urbana".
Bem, dando continuidade á discussão atendendo ao tema solicitado, trago minha proposta.

Obviamente, a criminalidade é muito comum no Brasil, e o problema persiste por conta de erros que ocorrem na formação do indivíduo e na sua reinserção na sociedade. A educação no país é algo precário e muitas famílias geram um grande número de filhos sem se preocupar com seu desenvolvimento pessoal, tendo em vista que a família é o eixo de socialização primária, isso impacta negativamente. Nesse sentido, é facilitada a geração de infratores pela falta de orientação. Após efetuar crimes, o delituoso pode ser punido tanto por meios legais, como a prisão, quanto por meios ilegais, como o linchamento. As falhas dos legais são a precária estrutura carcerária, que além de estar superlotada, gera pessoas com transtornos psicológicos e aptas a continuarem praticando crimes. A do ilegal é a falsa impressão de estar praticando a justiça quando na verdade está realizando um crime. É comum observar uma parte da população revoltada agredindo suspeitos de cometerem crimes e até matando, o que é errado.

Proposta
Diante da questão da criminalidade urbana, medidas preventivas seriam centradas à educação do indivíduo nos colégios, com maior ênfase à formação pessoal em detrimento da intelectual, apesar de também ser importante. Para isso seria interessante focar em aulas de ética ou até trabalhar o assunto dentro da própria Filosofia. Além disso, seria viável a orientação dos filhos pelos familiares. Isso poderia ser até cobrado pelo colégio nas reuniões de classe. Agora as combatentes seriam projetos nas prisões para a recuperação do indivíduo e uma possível reabilitação para viver na sociedade, dependendo do crime. Ademais, são necessárias a conscientização da população para que não pratique a justiça com as próprias mãos, e a realização de fiscalização para punir devidamente quem a pratica. Dessa forma, diminuirá a criminalidade urbana e a sua persistência na sociedade.

Última edição: Brunoranery (Sex 13 Jul, 2018 17:57). Total de 1 vez.


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