Doação de sangue no Brasil: obstáculos e soluções (Avaliem)
Enviado: Sáb 13 Jan, 2018 11:03
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema“Doação de sangue no Brasil: obstáculos e soluções”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto I
No Brasil, [segundo o Ministério da Saúde], 1,8% da população doa sangue, número que está dentro dos parâmetros, de pelo menos 1%. A taxa, entretanto, está longe da meta da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 3% da população doadora.
[...]
Apenas uma doação de sangue pode beneficiar até quatro pessoas. No Brasil, ao ano, cerca de 3,5 milhões de pessoas realizam transfusões de sangue. No total, existem no país 27 hemocentros e 500 serviços de coleta.
Doadores voluntários
De acordo com relatório divulgado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), menos da metade dos doadores de sangue na América Latina e no Caribe são voluntários. A porcentagem de doadores voluntários de sangue cresceu de 38,5% para 44,1% entre 2013 e 2015 na região, mas ainda está longe de atingir o nível de 100% recomendado pela OMS.
Em alguns países, há a doação remunerada, além daquelas doações por reposição, quando o doador faz a doação em nome de algum paciente. No Brasil, não existe doação remunerada. Em 2015, 61,25% das doações foram voluntárias e 38,17% foram para reposição.
Texto II
Especialistas apontam a falta de conscientização da população como um dos principais limitadores para o aumento da doação de sangue no Brasil. Eles defendem que campanhas de incentivo à doação sejam feitas desde os primeiros anos de vida e que o assunto seja discutido nas escolas para reverter o atual cenário.
"O Brasil não se prepara para captar o doador desde criança. Sem essa política, não construímos o doador do futuro. É preciso formarmos doadores com responsabilidade social real", opina Yêda Maia de Albuquerque, presidente do Hemope (Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco), o principal do Nordeste brasileiro.
Yêda queixa-se da falta de doadores voluntários, ou seja, aqueles que doam frequentemente sem se importar com quem vai receber o sangue.
"Tenho muita doação de reposição (pessoas que doam para parentes e familiares em caso de urgência), o que não é ideal. Já o doador voluntário aumenta a qualidade do produto que a gente oferece, pois conseguimos monitorá-lo", acrescenta.
Para Tadeu, da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, o entendimento de que a doação de sangue seja um ato "social e contínuo" ainda não está totalmente presente na mentalidade do brasileiro.
"É preciso um esforço educacional em escolas e por meio de campanhas públicas para garantir que as pessoas entendam a necessidade e se disponham a doar sangue regularmente".
É incontrovertível que a doação de sangue seja de extrema importância para o Brasil e para o mundo,tanto ao microcontexto(de quem necessita da
doação)quanto ao macrocontexto(o reflexo da perspectiva,compreensão,empatia e conscientização emitido pela população).Não obstante,o que se vê majoritariamente no Brasil são doações feitas para parentes e familiares em casos de urgência,sendo eles representados por 38% do total de toda doação voluntária feita em território nacional,sendo,portanto,uma visão explícita e áspera da desimportância atribuída à doação de sangue pelos brasileiros.
A partir da idéia de que a doação de sangue seja um ato social e contínuo,conclui-se que o número de doações(chegando a 1,2% abaixo do recomendado pela OMS) no que à tange,não seja um problema recente.Com a histórica omissão de doações voluntárias,tem-se,além da infeliz desgraça do paciente que a necessita,uma população ingênua,ignorante e totalmente desempatizada,nos levando ao retrocesso social,cultural e humano.
Desse modo,o revés,devido aos seguintes fatores,está longe de apresentar um desenlaçe.Devido às poucas e fracas campanhas e propagandas de antevisão compreendidas ao Governo Federal e ao Ministério das Comunicações,faz com que as estatísticas opostas cresçam ainda mais,além,também,do inexistente prévio ensino conscientizador das escolas.
De modo exposto,o problema carece ser solucionado,mas que pode ser superado.De maneira análoga ao seguinte pensamento de Martin Luther.K:''Toda hora é hora de fazer o que é certo",podemos,a partir daí,desenvolver e revolucionar toda uma forma de pensamento-através de uma união simbiótica entre o Ministério do Desenvolvimento Social,do Ministério das Comunicações e do Governo Federal,podem ser feitas eficientes campanhas e propagandas de antevisão que,de certa forma,leve o público a reconhecer a verdadeira aflição de quem precisa da doação de sangue,encorajando a doação;além de um maior investimento da receita federal no setor da saúde,ampliando o número de hemocentros e de bancos de doações,consequentemente suportanto um maior número de doações,e também a atuação e supervisão veemente do Ministério da Educação nas escolas,para que haja uma educação antecipada na vida do cidadão em relação à conscientização da doação de sangue.
Texto I
No Brasil, [segundo o Ministério da Saúde], 1,8% da população doa sangue, número que está dentro dos parâmetros, de pelo menos 1%. A taxa, entretanto, está longe da meta da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 3% da população doadora.
[...]
Apenas uma doação de sangue pode beneficiar até quatro pessoas. No Brasil, ao ano, cerca de 3,5 milhões de pessoas realizam transfusões de sangue. No total, existem no país 27 hemocentros e 500 serviços de coleta.
Doadores voluntários
De acordo com relatório divulgado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), menos da metade dos doadores de sangue na América Latina e no Caribe são voluntários. A porcentagem de doadores voluntários de sangue cresceu de 38,5% para 44,1% entre 2013 e 2015 na região, mas ainda está longe de atingir o nível de 100% recomendado pela OMS.
Em alguns países, há a doação remunerada, além daquelas doações por reposição, quando o doador faz a doação em nome de algum paciente. No Brasil, não existe doação remunerada. Em 2015, 61,25% das doações foram voluntárias e 38,17% foram para reposição.
Texto II
Especialistas apontam a falta de conscientização da população como um dos principais limitadores para o aumento da doação de sangue no Brasil. Eles defendem que campanhas de incentivo à doação sejam feitas desde os primeiros anos de vida e que o assunto seja discutido nas escolas para reverter o atual cenário.
"O Brasil não se prepara para captar o doador desde criança. Sem essa política, não construímos o doador do futuro. É preciso formarmos doadores com responsabilidade social real", opina Yêda Maia de Albuquerque, presidente do Hemope (Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco), o principal do Nordeste brasileiro.
Yêda queixa-se da falta de doadores voluntários, ou seja, aqueles que doam frequentemente sem se importar com quem vai receber o sangue.
"Tenho muita doação de reposição (pessoas que doam para parentes e familiares em caso de urgência), o que não é ideal. Já o doador voluntário aumenta a qualidade do produto que a gente oferece, pois conseguimos monitorá-lo", acrescenta.
Para Tadeu, da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, o entendimento de que a doação de sangue seja um ato "social e contínuo" ainda não está totalmente presente na mentalidade do brasileiro.
"É preciso um esforço educacional em escolas e por meio de campanhas públicas para garantir que as pessoas entendam a necessidade e se disponham a doar sangue regularmente".
É incontrovertível que a doação de sangue seja de extrema importância para o Brasil e para o mundo,tanto ao microcontexto(de quem necessita da
doação)quanto ao macrocontexto(o reflexo da perspectiva,compreensão,empatia e conscientização emitido pela população).Não obstante,o que se vê majoritariamente no Brasil são doações feitas para parentes e familiares em casos de urgência,sendo eles representados por 38% do total de toda doação voluntária feita em território nacional,sendo,portanto,uma visão explícita e áspera da desimportância atribuída à doação de sangue pelos brasileiros.
A partir da idéia de que a doação de sangue seja um ato social e contínuo,conclui-se que o número de doações(chegando a 1,2% abaixo do recomendado pela OMS) no que à tange,não seja um problema recente.Com a histórica omissão de doações voluntárias,tem-se,além da infeliz desgraça do paciente que a necessita,uma população ingênua,ignorante e totalmente desempatizada,nos levando ao retrocesso social,cultural e humano.
Desse modo,o revés,devido aos seguintes fatores,está longe de apresentar um desenlaçe.Devido às poucas e fracas campanhas e propagandas de antevisão compreendidas ao Governo Federal e ao Ministério das Comunicações,faz com que as estatísticas opostas cresçam ainda mais,além,também,do inexistente prévio ensino conscientizador das escolas.
De modo exposto,o problema carece ser solucionado,mas que pode ser superado.De maneira análoga ao seguinte pensamento de Martin Luther.K:''Toda hora é hora de fazer o que é certo",podemos,a partir daí,desenvolver e revolucionar toda uma forma de pensamento-através de uma união simbiótica entre o Ministério do Desenvolvimento Social,do Ministério das Comunicações e do Governo Federal,podem ser feitas eficientes campanhas e propagandas de antevisão que,de certa forma,leve o público a reconhecer a verdadeira aflição de quem precisa da doação de sangue,encorajando a doação;além de um maior investimento da receita federal no setor da saúde,ampliando o número de hemocentros e de bancos de doações,consequentemente suportanto um maior número de doações,e também a atuação e supervisão veemente do Ministério da Educação nas escolas,para que haja uma educação antecipada na vida do cidadão em relação à conscientização da doação de sangue.