Redação ⇒ Redação FUVEST 2012- Avaliação

[ivanginato23]

Vou deixar a minha redação aqui também para vocês me lincharem, estou precisando...
Proposta:
"Os textos aqui reproduzidos falam de política, seja para enfatizar sua necessidade, seja para indicar suas limitações e impasses no mundo atual. Reflita sobre esses textos e redija uma dissertação em prosa, na qual discuta as ideias neles apresentadas, argumentando de modo a deixar claro o seu ponto de vista sobre o tema Participação política: indispensável ou superada?"

Redação:

Piparote de Sabedoria
A política carrega em seu cerne uma importância imutável: o meio de ordenação humana perante a própria Natureza e o homem. Aqueles que entendem, criam ou disseminam estratégias políticas detêm a arte de governar. Estudiosos da Escola Austríaca, Escola de Frankfurt, Míses, Karl Marx e outros são bons exemplos.
Primeiramente, o estudo e participação política são indispensáveis, de modo que tais sabedorias acarretaram modificações globais, como o Imperialismo Norte Americano e o Colonialismo Europeu.
Ademais, é incontestável a presença da participação política da Escola de Frankfurt no pensamento do homem moderno, porque a partir de Theodor Adorno, Walter Benjamin e outros filósofos frankfurtiano, o pensamento sobre direitos humanos e o politicamente correto foram estruturados
Certamente, a participação política é necessária. A falta desta levou o Brasil, por exemplo, a votar irresponsavelmente e, por conseguinte, à uma crise estrutural. A Terra Tupiniquim tem um grande potencial hídrico, mas o desinteresse da população pela ordenação do país levou-os à um severo recesso e escassez hídrica.
Por fim, a consideração e a participação política do cidadão é importantíssima, pois dessa saíra a História e seu legado.

[Brunoranery]

Bom dia, Ivan!

Primeiro aspecto que eu mudaria: Nós, que prestamos vestibular, conhecemos tais filósofos e escolas. No entanto, o corretor talvez não. Então eu explicaria o que Karl Marx disse que está relacionado à participação política e o que os estudiosos da Escola Austríaca fizeram nesse âmbito.

Há um erro de concordância em "outros filósofos frankfurtiano". Pela forma com a qual a redação foi redigida, acredito que tenha sido um pequeno erro de digitação.

Procure não usar adjetivos superlativos como "importantíssimo", pois o corretor pode visualizar como uma intensa carga de pessoalidade, visto que a intensa adjetivação, em certo aspecto, pode marcar um excesso de avaliações pessoais. O argumento é pessoal, mas é construído com avaliações universais, por exemplo: É evidente que a corrupção ocorre em demasia no país. Acho que 99% da população concorda com isso, os outros 1% são os políticos.

Bem, quanto ao argumento de autoridade, no campo da participação política, eu citaria Rousseau, um dos pais da democracia. Há também a possibilidade de inserir em seu texto a retirada do direito consuetudinário aplicado à lei, com a criação da Lei das doze tábulas. As leis eram passadas oralmente de acordo com o interesse dos Patrícios, com a escrita das leis, houve a diminuição da manipulação e uma extensão do ideário democrático.
Como me disse na minha redação, pode citar a constituição de 88 como referência, já que é a Constituição Cidadã, enriquecerá seu texto.

A princípio, são esses pontos.

[ivanginato23]

Boa!! Eu estava precisando desses argumentos. Quanto à introdução, eu sempre tenho essa dúvida, muitas vezes eu cito algo na introdução que não será "dissecado" na argumentação, você acha isso ruim?

[Brunoranery]

Boa!! Eu estava precisando desses argumentos. Quanto à introdução, eu sempre tenho essa dúvida, muitas vezes eu cito algo na introdução que não será "dissecado" na argumentação, você acha isso ruim?

Sim, pois faltará uma relação. Você é o responsável pelo lado didático do seu texto.
Imagine. Você coloca uma referência filosófica, provavelmente seu examinador não saberá, dependendo da especifidade. Procure causar o menor transtorno a ele. Explique tudo, deixe claro.
Eu poderia muito bem chegar e dizer "Autores como Ariscreudo, Josenildo e Seu Firmino defendiam essa tese". Karl Marx tem várias teorias. Se disser: ele disse, fica vago. Portanto, ter no texto o Ariscreudo (autor fictício) é como inserir o Karl Marx sem explicar o que ele tem a ver com aquele tema.
Não digo isso para o Karl Marx, pois ele é um clichê entre os professores de redação. Mas imagine você citando um cara como o Jacques Lacan, que poucos conhecem? Citar um Eadweard Muybridge? O corretor vai babar em cima da redação, pois não vai saber quem é.

[Ittalo25]

A escrita tá boa, mas eu lendo como um leigo no assunto achei tudo meio "jogado".

Tá faltando organizar melhor as informações, acredito que seja melhor se concentrar em 2 ou 3 informações e dissecá-las, ao invés de simplesmente expor várias informações.