Redação [Chegue com sua opinião]
Enviado: Qua 18 Out, 2017 20:31
Então pessoal, vim inaugurar uma nova modalidade do fórum. Vou postar uma redação mesmo sabendo que o tópico pode não ser respondido, o que custa tentar, não é?
OBS: Podem comentar qualquer coisa que acharem que deve melhorar na redação. Qualquer comentário construtivo será bem vindo.
Fome e desigualdade social no século XXI
- O economista Thomas Malthus dizia que enquanto a produção de alimentos crescia em progressão aritmética, a população aumentava em progressão geométrica. No entanto, o que Malthus não tinha conhecimento era da grande desigualdade social, presente em grande escala no século XXI, que enseja a fome, principalmente pela má distribuição alimentar. Nesse sentido, cria-se uma configuração dicotômica que separa os que têm acesso restrito a esse componente vital e os que têm acesso irrestrito, que em alguns casos inclusive desperdiçam-o. Percebe-se então que a fome e a desigualdade são problemas correlacionados que em muitas vezes se relacionam por causa e consequência.
- Após o advento do capitalismo, com as expansões marítimas e a Revolução Industrial, criou-se a necessidade de estabelecimento de classes, que são classificações responsáveis por distinguirem o detentor do capital e o explorado, marginalizado socialmente. Essa situação foi até alvo de estudo do sociólogo Karl Marx, o qual deu foco a essa relação entre o proletário e o proletariado. Nesse contexto, surgiu a concentração de renda, e com isso a fome. O problema da falta de acesso à alimentação acomete principalmente países periféricos, e muitos são alvos dos imperialismos norte-americano e europeu. Nessa perspectiva, torna-se evidente que o prometido objetivo civilizatório europeu busca a exploração, e não a assistência social como anunciado.
- O Brasil é um dos países com maiores índices de diferenças socioeconômicas, fator refletido no IDH. Outro aspecto relevante é a tendência à manutenção de uma estrutura desigual, pois há uma distinta distribuição de oportunidades relacionadas à educação; portanto, torna-se complexa a ascensão social e o sistema se assemelha ao de castas vigente em alguns países no que diz respeito à perspectiva determinista. Tendo em vista esses desafios, muitos autores escreveram livros, como Jorge Amado, que escreveu "Capitães de Areia", no qual há vários jovens pobres que se envolvem com a criminalidade e Graciliano Ramos, que criou "Vidas Secas", no qual há indivíduos que passam fome no sertão, principalmente pela concentração de terra.
- Diante do exposto, verifica-se que a questão da fome e da desigualdade social no século XXI envolve contextos históricos e faz parte do atual sistema econômico. Nesse âmbito, há a necessidade de contornar esse entrave, agindo; por conseguinte, no princípio do problema. Bolsas assistencialistas não são a solução para a pobreza, mas uma possibilitação ao trabalho e à aquisição de conhecimento são. Seria viável não uma homogeinização das condições econômicas da população, mas de oportunidades, engendrando uma condição de vida proporcional ao esforço pessoal. Isso poderia ser realizado com a melhoria da educação pública, a ponto de torná-la competitiva com as particulares de qualidade. Quanto à fome, há a necessidade de uma redistribuição com a ampliação da atuação dos programas de cesta básica e dos locais por eles contemplados. Ademais, torna-se imprescindível a Reforma Agrária, tendo em vista que o campo é responsável pelas maiores produções de alimento no Brasil. Dessarte, a produção estaria disponível a todos e esses problemas sociais seriam minimizados.
Coloquei travessão na marcação de parágrafos, pois não está formatando do jeito que eu queria.
OBS: Podem comentar qualquer coisa que acharem que deve melhorar na redação. Qualquer comentário construtivo será bem vindo.
Fome e desigualdade social no século XXI
- O economista Thomas Malthus dizia que enquanto a produção de alimentos crescia em progressão aritmética, a população aumentava em progressão geométrica. No entanto, o que Malthus não tinha conhecimento era da grande desigualdade social, presente em grande escala no século XXI, que enseja a fome, principalmente pela má distribuição alimentar. Nesse sentido, cria-se uma configuração dicotômica que separa os que têm acesso restrito a esse componente vital e os que têm acesso irrestrito, que em alguns casos inclusive desperdiçam-o. Percebe-se então que a fome e a desigualdade são problemas correlacionados que em muitas vezes se relacionam por causa e consequência.
- Após o advento do capitalismo, com as expansões marítimas e a Revolução Industrial, criou-se a necessidade de estabelecimento de classes, que são classificações responsáveis por distinguirem o detentor do capital e o explorado, marginalizado socialmente. Essa situação foi até alvo de estudo do sociólogo Karl Marx, o qual deu foco a essa relação entre o proletário e o proletariado. Nesse contexto, surgiu a concentração de renda, e com isso a fome. O problema da falta de acesso à alimentação acomete principalmente países periféricos, e muitos são alvos dos imperialismos norte-americano e europeu. Nessa perspectiva, torna-se evidente que o prometido objetivo civilizatório europeu busca a exploração, e não a assistência social como anunciado.
- O Brasil é um dos países com maiores índices de diferenças socioeconômicas, fator refletido no IDH. Outro aspecto relevante é a tendência à manutenção de uma estrutura desigual, pois há uma distinta distribuição de oportunidades relacionadas à educação; portanto, torna-se complexa a ascensão social e o sistema se assemelha ao de castas vigente em alguns países no que diz respeito à perspectiva determinista. Tendo em vista esses desafios, muitos autores escreveram livros, como Jorge Amado, que escreveu "Capitães de Areia", no qual há vários jovens pobres que se envolvem com a criminalidade e Graciliano Ramos, que criou "Vidas Secas", no qual há indivíduos que passam fome no sertão, principalmente pela concentração de terra.
- Diante do exposto, verifica-se que a questão da fome e da desigualdade social no século XXI envolve contextos históricos e faz parte do atual sistema econômico. Nesse âmbito, há a necessidade de contornar esse entrave, agindo; por conseguinte, no princípio do problema. Bolsas assistencialistas não são a solução para a pobreza, mas uma possibilitação ao trabalho e à aquisição de conhecimento são. Seria viável não uma homogeinização das condições econômicas da população, mas de oportunidades, engendrando uma condição de vida proporcional ao esforço pessoal. Isso poderia ser realizado com a melhoria da educação pública, a ponto de torná-la competitiva com as particulares de qualidade. Quanto à fome, há a necessidade de uma redistribuição com a ampliação da atuação dos programas de cesta básica e dos locais por eles contemplados. Ademais, torna-se imprescindível a Reforma Agrária, tendo em vista que o campo é responsável pelas maiores produções de alimento no Brasil. Dessarte, a produção estaria disponível a todos e esses problemas sociais seriam minimizados.
Coloquei travessão na marcação de parágrafos, pois não está formatando do jeito que eu queria.