Sei que o tópico está solucionado, mas gostaria de acrescentar algumas coisas.
Primeiramente você deve estudar as tipologias textuais e as funções de linguagem, pois elas te ajudarão a olhar para uma fonte, ou para um trecho do texto e já conectar características típicas com o que você lerá. Por exemplo: Viu uma questão do ENEM com a fonte "Folha de São Paulo", já ligue à função referencial, já busque equalizar seu cérebro para um viés mais informativo e impessoal.
Segundo, procure escolher certo tipo de linguagem que seja compatível com a banca que você quer prestar. Por exemplo, se for a FUVEST é bom já ter um hábito de leitura de trechos ou dos próprios livros mesmo do Machado de Assis, José de Alencar e de um Português mais arcaico. Não ignore palavras que não conhece, já fui salvo milhares de vezes por uma palavra. Eu já tentei ignorar significados e tentar descobrir por lógica. Um dia não funcionará.
Procure se manter acostumado à linguagem da sua prova, como disse o fismatpina, faça questões e leia enunciados pelo menos. Uma coisa que eu faço é pesquisar os links das fontes do ENEM, ler notícias por essas fontes e ler coisas nessas fontes, pois sempre se repetem.
Outra coisa importante: estude sempre os conectivos, conheça-os, pois saber quando uma oração está em concordância com uma ou divergência pode ser o diferencial na questão.
Em síntese, temos uma linguagem bem ampla; por conseguinte, gostaria de dizer que conhecer as variedades linguísticas é super importante. O vestibular não quer alguém que seja "o cara" no Português padrão, mas que conheça boa parte das formas de comunicação. Ser fera em linguagens não é usar palavras difíceis, mas reconhecer a legitimidade desde o Português, digamos assim, erudito ao Português regional utilizado em grande parte no interior.
Enfim, falei demais aqui, mas espero ter ajudado.
