Falaa Protágoras,
então, o drama da existência que ele cita não é aquele "oh meu deus, que dor" do spleen ultraromântico e sim as condições com que os personagens são dispostos (que é, na verdade, quase sempre uma denúncia daquela sociedade burguesa/ industrializada emergente do período), sendo no realismo buscado demostrar o "perene humano", caracteristicas gerais a todos (inveja, medo, amor, avareza ....), no "drama da existência" (nossa própria realidade - no caso, a sociedade do sec 19);
um exemplo pra entender bem, na obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (baitaa livro, recomendo) Machado de Assis retrada toda a sociedade escravocrata, sem atribuir de forma idealizada/romantizada a vida dos personagens - mas ainda sim, extremamente "dramática". Um exemplo, é o escravo do personagem de nome homonímo ao livro, que é castigado de diversas formas durante sua infância e, ao ser livre na vida adulta, compra seu próprio escravo apenas para "repassar suas dores".
porémmm, acredito que a afirmativa II não esteja certa: realismo busca ser um retrato social, não necessariamente a documentação de fatos; por consequência, sendo a retratação partida de um autor, automaticamente há sim algum nível de pessoalidade .... Masss enfim, daria pra chegar por eliminação sabendo que a III está errada e a I certa.
é isso aí, espero ter ajudado, qualquer coisa só falar