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Consegui recuperar tudo, e ainda fiz um UPGRADE no servidor! Agora estamos em um servidor dedicado no BRASIL!
Isso vai fazer com que o acesso fique mais rápido (espero 🙏)

Já arrumei os principais bugs que aparecem em uma atualização!
Mas, se você encontrar alguma coisa diferente, que não funciona direito, me envie uma MP avisando que eu arranjo um tempo pra arrumar!

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LiteraturaJosé de Alencar PPL ENEM 2015 Tópico resolvido

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Brunoranery
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Out 2017 04 14:07

José de Alencar PPL ENEM 2015

Mensagem não lida por Brunoranery »

Quem não se recorda de Aurélia Camargo, que atravessou o firmamento da corte como brilhante meteoro, e apagou-se de repente no meio do deslumbramento que produzira seu fulgor? Tinha ela dezoito anos quando apareceu a primeira vez na sociedade. Não a conheciam; e logo buscaram todos com avidez informações acerca da grande novidade do dia. Dizia-se muita coisa que não repetirei agora, pois a seu tempo saberemos a verdade, sem os comentos malévolos de que usam vesti-la os noveleiros. Aurélia era órfã; tinha em sua companhia uma velha parenta, viúva, D. Firmina Mascarenhas, que sempre a acompanhava na sociedade. Mas essa parenta não passava de mãe de encomenda, para condescender com os escrúpulos da sociedade brasileira, que naquele tempo não tinha admitido ainda certa emancipação feminina. Guardando com a viúva as deferências devidas à idade, a moça não declinava um instante do firme propósito de governar sua casa e dirigir suas ações como entendesse. Constava também que Aurélia tinha um tutor; mas essa entidade era desconhecida, a julgar pelo caráter da pupila, não devia exercer maior influência em sua vontade, do que a velha parenta.

ALENCAR, J. Senhora. São Paulo: Ática, 2006

O romance Senhora, de José de Alencar, foi publicado em 1875 . No fragmento transcrito, a presença de D. Firmina Mascarenhas como "parenta" de Aurelia Camargo assimila práticas e convenções sociais inseridas no contexto do Romantismo, pois

a) o trabalho ficcional do narrador desvaloriza a mulher ao retratar a condição feminina na sociedade brasileira da época.
b) o trabalho ficcional do narrador mascara os hábitos sociais no enredo de seu romance.
c) as características da sociedade em que Aurélia vivia são remodeladas na imaginação do narrador romântico.
d) o narrador evidencia o cerceamento sexista à autoridade da mulher, financeiramente independente.
e) o narrador incorporou em sua ficção hábitos muito avançados para a sociedade daquele período histórico.
Resposta

Letra D
Não entendi a relação da D com o Romantismo.

Grato!

Ajudei-te? Confira minhas resoluções no canal: https://www.youtube.com/channel/UCFy9BChtDB9V2GfvtRvWwqw
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undefinied3
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Out 2017 04 15:02

Re: José de Alencar PPL ENEM 2015

Mensagem não lida por undefinied3 »

Minha interpretação é a de que não se trata do romantismo literariamente falando, ou seja, D não é consequência do período literário, mas do período histórico em que se enquadra o romantismo, que é minha interpretação do comando da questão "assimila práticas e convenções sociais inseridas no contexto do Romantismo". Além disso, as outras alternativas são todas elimináveis:
a) Errado, o autor meramente explica a razão da parenta, justificada pelos valores da época.
b) Errado, a narração faz questão de explicar a necessidade da parenta à luz dos costumes sociais.
c) Errado pelo mesmo motivo, a razão é justamente a sociedade da época que foi representada fielmente e não idealmente (se fosse ideal, não teria essa preocupação mesquinha com a aparência)
e) Eu sinceramente não consigo nem mesmo entender a o que a alternativa se refere com hábitos avançados. A narração apenas explicita razões, mas não questiona os hábitos ou critica a sociedade, que seria, ao meu ver, algo que daria esse tom vanguardista citada na E, mas como dito, isso não se encontra no trecho.

Ocupado com início do ano no ITA. Estarei fortemente inativo nesses primeiros meses do ano, então busquem outro moderador para ajudar caso possível.
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