Trecho 2: Eu sou onça... Eu-onça! (...) Mecê acha que eu pareço onça? Mas tem horas em que eu pareço mais.
Trecho 3: Hum, nhem? Cê fala que eu matei? Eu sou onça. Jaguaretê tio meu, irmão de minha mãe, tutira... Meus parentes! Meus parentes!
Trecho 4: De repente, eh, eu oncei... lá. (...) Levei pra o Papa —Gente. Papa gente, onça chefe, onço comeu jababora Gugué.
Trecho 5: Mecê tá ouvindo, nhem? Tá aperceiando... Eu sou onça, não falei? Axi. Não falei — eu viro onça? Onça grande, tubixaba.
Trecho 6: Mecê brinca não, vira esse revólver pra lá. (...) Ói: cê quer me matar, ui?
1-No trecho “Não falei — eu viro onça?” (trecho 5), o travessão poderia ser substituído, sem prejuízo para o sentido e para a correção gramatical do texto, por dois-pontos.
2- A oração inicial do período “Mecê brinca não, vira esse revólver pra lá.” (trecho 6) seria também aceitável na língua portuguesa se a palavra “não” fosse retirada da posição em que se encontra e colocada antes de “brinca”, ou se a oração, além do “não” já existente, recebesse outro não antes de “brinca”.
Resposta
E C