Genética, Citologia e Bioquímica(PUC-RJ 2014) Genética e probabilidade Tópico resolvido

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danimedrado
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(PUC-RJ 2014) Genética e probabilidade

Mensagem não lida por danimedrado »

Joana é daltônica e é do tipo sanguíneo A. Ela se casou com Pedro, que tem visão normal e é do tipo sanguíneo AB. Sabendo que a mãe de Joana tem visão normal e é do tipo sanguíneo O,a probabilidade de o casal ter uma menina de visão normal e do tipo sanguíneo A é de:
a. 1/4
b. 1/8
c. 3/4
d. 1
e. 1/2
Resposta

A
Alguém pode me auxiliar nessa questão? Eu havia marcado letra E.




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Sypru
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Re: (PUC-RJ 2014) Genética e probabilidade

Mensagem não lida por Sypru »

Olá. O daltonismo é um doença recessiva ligado ao cromossomo X. Sendo o tipo sanguíneo da mãe de Joana O, pode-se inferir que o genotípico da Joana é Ai para tal característica. Acerca da sua visão, tem-se que como a doença é recessiva e Joana é fêmea, necessita-se que haja uma dupla dose de sua ocorrência, ou seja, dd. Com isso, tem-se que Joana é Aidd. Já Pedro, por ser um macho e não ter daltonismo, automaticamente ele é puro dominante para tal característica, visto que como seu genotípico é XY, só há a chance dele ser ou puro dominante ou puro recessivo por possuir somente uma cópia da característica. Com isso, seu genotípico é ABDY

Deve-se agora fazer os cálculos simples: Ai x AB possui quatro expressões diferentes - AA, Ai, AB e Bi. Ou seja,[tex3]\frac{1}{2}[/tex3] de chance da filha ser tipo A. Agora, sobre a sua visão, é algo extremamente claro: se Pedro não tem o alelo para o daltonismo, nenhuma filha nascerá com daltonismo. Para que uma fêmea nasça com daltonismo, é necessário que a mãe tenha ao menos um alelo recessivo e o pai seja daltônico, visto que com ele só tem um alelo X, ele só doará este. Sendo que há [tex3]\frac{1}{2}[/tex3] de um descendente ser ou macho ou fêmea, tem-se que a resposta é [tex3]\frac{1}{2}[/tex3] * [tex3]\frac{1}{2}[/tex3] , resultando em [tex3]\frac{1}{4}[/tex3] . Portanto, confirma-se o gabarito.



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Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro" - Mário de Sá-Carneiro.

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