O câncer de colo do útero é a segunda causa de câncer mais comum entre as mulheres em todo o mundo, sendo precedido por lesões precursoras denominadas neoplasias intraepiteliais cervicais, NIC, de grau 1, 2 e 3. A relação entre o papilomavírus humano, HPV, e o câncer de colo uterino já está bem estabelecida. O ciclo de vida do HPV assim como seu mecanismo de ação sobre o ciclo celular da célula hospedeira causam a transformação neoplásica e a progressão das lesões precursoras para o câncer de colo uterino. Tal transformação está associada, principalmente, à expressão de dois genes do HPV: o E6 e o E7, cujos produtos interferem no controle do ciclo celular.
1) As substâncias utilizadas em tratamentos de quimioterapia atuam no ciclo celular das células tumorais, reduzindo a ocorrência de meioses.
2) Paciente em tratamento contra câncer utiliza quimioterápico que age impedindo a formação dos microtúbulos o que leva à interrupção da divisão celular, porque a condensação dos cromossomos fica comprometida.
3) Retrovírus, como o HPV, se multiplicam inserindo a molécula de DNA, que estava no seu capsídeo, no genoma da célula hospedeira.
4) A prevenção contra o HPV se restringe ao uso de preservativos.
5) A enzima transcriptase reversa possibilita a síntese de DNA a partir da molécula de RNA nos vírus que apresentam RNA como material genético.
Alguém poderia, por favor, me auxiliar a encontrar a resposta dessa questão? Eu marquei a alternativa 5.
Reino Monera, Vírus e Parasitologia ⇒ HPV e câncer Tópico resolvido
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Abr 2018
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11:28
Re: HPV e câncer
Tua resposta está correta.
A alternativa 4 está errada pois há a vacinação contra o retrovírus.
A alternativa 3 está errada pois retrovírus possuem em seu capsídeo a molécula de RNA.
A alternativa 2 está errada já que há diversos tipos de remédios quimioterápicos, alguns deles atuam em impedir a duplicação do DNA e outras impedindo a formação do fuso mitótico, porém, envolve os centrômeros e não está envolvido com a condensação direta dos cromossomos.
A alternativa 1 está parcialmente errada. Há sim células cancerígenas que fazem meiose, como no caso, por exemplo, de um indivíduo ser exposto a radiação muito intensa. Os espermatozoides originados da espermatogêneses pode ter sofrido um mutação, porém, costuma-se ser temporário e, nas mulheres, não se configura um câncer, mas resultada na má-formação do feto ou morte fetal caso o ovócito seja fecundado (as mulheres já possuem o número de ovócitos pré-determinados durante a fase embrionário, portanto, se ela for exposta a radiação, não há reversão nas células gaméticas), com isso, conclui-se que os tratamentos atuam no ciclo celulares das células tumorais, contudo, reduzindo a ocorrência de mitose e não meiose.
A alternativa 4 está errada pois há a vacinação contra o retrovírus.
A alternativa 3 está errada pois retrovírus possuem em seu capsídeo a molécula de RNA.
A alternativa 2 está errada já que há diversos tipos de remédios quimioterápicos, alguns deles atuam em impedir a duplicação do DNA e outras impedindo a formação do fuso mitótico, porém, envolve os centrômeros e não está envolvido com a condensação direta dos cromossomos.
A alternativa 1 está parcialmente errada. Há sim células cancerígenas que fazem meiose, como no caso, por exemplo, de um indivíduo ser exposto a radiação muito intensa. Os espermatozoides originados da espermatogêneses pode ter sofrido um mutação, porém, costuma-se ser temporário e, nas mulheres, não se configura um câncer, mas resultada na má-formação do feto ou morte fetal caso o ovócito seja fecundado (as mulheres já possuem o número de ovócitos pré-determinados durante a fase embrionário, portanto, se ela for exposta a radiação, não há reversão nas células gaméticas), com isso, conclui-se que os tratamentos atuam no ciclo celulares das células tumorais, contudo, reduzindo a ocorrência de mitose e não meiose.
"Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro" - Mário de Sá-Carneiro.
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