UP Demais Cursos 2019/1) Na natureza, há atos de simpatia entre vizinhos bem mais fortes do que segurar a porta do elevador: quando uma colônia de bactérias é atacada por um antibiótico, descobriram os cientistas, as mais fortes protegem as mais fracas que vivem do lado. Fazem isso liberando uma substância chamada indol, que fortalece a defesa molecular das bactérias vizinhas que iriam morrer. Trata-se de um ato “nobre” das bactérias fortes, porque a energia gasta com isso poderia estar sendo utilizada de maneira mais egoísta. “Elas não crescem tão bem quanto poderiam, porque estão produzindo indol para todo mundo”, diz James Collins, engenheiro biomédico da Universidade de Boston (EUA), autor do estudo publicado na revista “Nature”. “Todo mundo” não é exagero. Os cientistas perceberam que umas poucas bactérias resistentes, que chegam a representar menos de 1% da população, podem ser responsáveis pela sobrevivência de boa parte da colônia.
Essa estratégia aparentemente altruísta das bactérias é resultado de um processo relacionado à evolução dos organismos, conhecido como:
Não entendi pq a resposta é deriva genética. Considerei que o fato da bactéria resistente proteger a mais fraca isso seria resultado da sua mutação intrínseca que acaba por seleciona-lá dentre as outras.