Sejam duas cargas q, iguais, de [tex3]–5×10^{ –6} C[/tex3]
Suponha que no ponto C seja colocada uma terceira carga de [tex3]3×10^{ –5 } C[/tex3]
, trazida lentamente desde o infinito. O trabalho ou a variação da energia potencial elétrica da configuração (em joules), após posicionamento da terceira carga é de, aproximadamente,
dado :[tex3]k = 9.10^9N.m^2/C^2 [/tex3]
.
( A ) –55,47
( B ) –77,47
( C ) –95,47
( D ) –107,47
( E ) –128,47
, fixas no espaço, separadas por uma distância d = 4 cm, conforme indica a figura abaixo: Ensino Médio ⇒ EFOMM Energia Potencial Tópico resolvido
Moderador: [ Moderadores TTB ]
Abr 2019
17
22:37
Re: EFOMM Energia Potencial
Olá amandaperrea,
Inicialmente, podemos dividir nossa análise em dois momentos, antes de colocada a carga no ponto [tex3]C[/tex3] e após. Para o primeiro momento, temos que a Energia Potencial do sistema é:
[tex3]E_{p_1} = 2 \cdot \frac{K \cdot Q^2}{d}[/tex3]
[tex3]E_{p_1} = 2 \cdot \frac{9\cdot 10^9 \cdot (–5\cdot10^{ –6})^2}{4 \cdot 10^{-2}}[/tex3]
[tex3]E_{p_1} = 2\cdot \frac{9\cdot 10^9 \cdot 25\cdot 10^{-12} \cdot 10^{2}}{4 }[/tex3]
[tex3]E_{p_1} = 2\cdot \frac{9 \cdot 25\cdot 10^{-1}}{4 }[/tex3]
Com a nova carga:
[tex3]E_{p_2} = 2 \cdot \frac{K \cdot Q \cdot Q'}{d}[/tex3]
Note que a distância será a metade da diagonal do quadrado:
[tex3]d= \frac{l \cdot \sqrt 2}{2}[/tex3]
[tex3]d= \frac{4\cdot \sqrt 2}{2}[/tex3]
[tex3]d= 2\cdot \sqrt 2[/tex3]
Portanto:
[tex3]E_{p_2} = \cancel2 \cdot \frac{9\cdot 10^9 \cdot (–5\cdot10^{ –6} )\cdot 3\cdot 10^{–5}}{\cancel2\cdot \sqrt 2 \cdot 10^{-2}}[/tex3]
[tex3]E_{p_2} = \frac{9\cdot 10^9 \cdot (–5\cdot10^{ –6} )\cdot 3\cdot 10^{–5} \cdot 10^{2}}{ \sqrt 2}[/tex3]
[tex3]E_{p_2} = -\frac{45 \cdot 3\cdot 10^{-2}\cdot 10^{2}}{ \sqrt 2}[/tex3]
[tex3]E_{p_2} = - \frac{45 \cdot 3\cdot \sqrt 2}{ 2}[/tex3]
O trabalho seria calculado pela diferença entre as energias potenciais:
[tex3]\tau = E_{p_2}-E_{p_1}[/tex3]
[tex3]\tau = -\frac{45 \cdot 3\cdot \sqrt 2}{ 2}-2 \cdot \frac{9 \cdot 25\cdot 10^{-1}}{4 }[/tex3]
[tex3]\tau = -\frac{90 \cdot 3\cdot \sqrt 2}{ 4}-2 \cdot\frac{9 \cdot 25\cdot 10^{-1}}{4 }[/tex3]
[tex3]\tau \approx -95,46-11,25[/tex3]
[tex3]{\color{forestgreen}\boxed{\tau \approx -106,71}}[/tex3]
Referência:
GALLAS, Jason. Exercícios Resolvidos de Física Básica. Disponível em < https://inaesp.org/ENSINO/Cap26.pdf > página 10. E 26.52. Acesso em: 17 de Abril de 2019.
Inicialmente, podemos dividir nossa análise em dois momentos, antes de colocada a carga no ponto [tex3]C[/tex3] e após. Para o primeiro momento, temos que a Energia Potencial do sistema é:
[tex3]E_{p_1} = 2 \cdot \frac{K \cdot Q^2}{d}[/tex3]
[tex3]E_{p_1} = 2 \cdot \frac{9\cdot 10^9 \cdot (–5\cdot10^{ –6})^2}{4 \cdot 10^{-2}}[/tex3]
[tex3]E_{p_1} = 2\cdot \frac{9\cdot 10^9 \cdot 25\cdot 10^{-12} \cdot 10^{2}}{4 }[/tex3]
[tex3]E_{p_1} = 2\cdot \frac{9 \cdot 25\cdot 10^{-1}}{4 }[/tex3]
Com a nova carga:
[tex3]E_{p_2} = 2 \cdot \frac{K \cdot Q \cdot Q'}{d}[/tex3]
Note que a distância será a metade da diagonal do quadrado:
[tex3]d= \frac{l \cdot \sqrt 2}{2}[/tex3]
[tex3]d= \frac{4\cdot \sqrt 2}{2}[/tex3]
[tex3]d= 2\cdot \sqrt 2[/tex3]
Portanto:
[tex3]E_{p_2} = \cancel2 \cdot \frac{9\cdot 10^9 \cdot (–5\cdot10^{ –6} )\cdot 3\cdot 10^{–5}}{\cancel2\cdot \sqrt 2 \cdot 10^{-2}}[/tex3]
[tex3]E_{p_2} = \frac{9\cdot 10^9 \cdot (–5\cdot10^{ –6} )\cdot 3\cdot 10^{–5} \cdot 10^{2}}{ \sqrt 2}[/tex3]
[tex3]E_{p_2} = -\frac{45 \cdot 3\cdot 10^{-2}\cdot 10^{2}}{ \sqrt 2}[/tex3]
[tex3]E_{p_2} = - \frac{45 \cdot 3\cdot \sqrt 2}{ 2}[/tex3]
O trabalho seria calculado pela diferença entre as energias potenciais:
[tex3]\tau = E_{p_2}-E_{p_1}[/tex3]
[tex3]\tau = -\frac{45 \cdot 3\cdot \sqrt 2}{ 2}-2 \cdot \frac{9 \cdot 25\cdot 10^{-1}}{4 }[/tex3]
[tex3]\tau = -\frac{90 \cdot 3\cdot \sqrt 2}{ 4}-2 \cdot\frac{9 \cdot 25\cdot 10^{-1}}{4 }[/tex3]
[tex3]\tau \approx -95,46-11,25[/tex3]
[tex3]{\color{forestgreen}\boxed{\tau \approx -106,71}}[/tex3]
Referência:
GALLAS, Jason. Exercícios Resolvidos de Física Básica. Disponível em < https://inaesp.org/ENSINO/Cap26.pdf > página 10. E 26.52. Acesso em: 17 de Abril de 2019.
-
- Mensagens: 162
- Registrado em: Sex 14 Jul, 2017 09:05
- Última visita: 03-11-21
Ago 2020
27
15:40
Re: EFOMM Energia Potencial
Por que você multiplica o [tex3]E_{p_1} = 2 \cdot \frac{K \cdot Q^2}{d}[/tex3] por 2 ?Planck escreveu: ↑Qua 17 Abr, 2019 22:37Olá amandaperrea,
Inicialmente, podemos dividir nossa análise em dois momentos, antes de colocada a carga no ponto [tex3]C[/tex3] e após. Para o primeiro momento, temos que a Energia Potencial do sistema é:
[tex3]E_{p_1} = 2 \cdot \frac{K \cdot Q^2}{d}[/tex3]
[tex3]E_{p_1} = 2 \cdot \frac{9\cdot 10^9 \cdot (–5\cdot10^{ –6})^2}{4 \cdot 10^{-2}}[/tex3]
[tex3]E_{p_1} = 2\cdot \frac{9\cdot 10^9 \cdot 25\cdot 10^{-12} \cdot 10^{2}}{4 }[/tex3]
[tex3]E_{p_1} = 2\cdot \frac{9 \cdot 25\cdot 10^{-1}}{4 }[/tex3]
Com a nova carga:
[tex3]E_{p_2} = 2 \cdot \frac{K \cdot Q \cdot Q'}{d}[/tex3]
Note que a distância será a metade da diagonal do quadrado:
[tex3]d= \frac{l \cdot \sqrt 2}{2}[/tex3]
[tex3]d= \frac{4\cdot \sqrt 2}{2}[/tex3]
[tex3]d= 2\cdot \sqrt 2[/tex3]
Portanto:
[tex3]E_{p_2} = \cancel2 \cdot \frac{9\cdot 10^9 \cdot (–5\cdot10^{ –6} )\cdot 3\cdot 10^{–5}}{\cancel2\cdot \sqrt 2 \cdot 10^{-2}}[/tex3]
[tex3]E_{p_2} = \frac{9\cdot 10^9 \cdot (–5\cdot10^{ –6} )\cdot 3\cdot 10^{–5} \cdot 10^{2}}{ \sqrt 2}[/tex3]
[tex3]E_{p_2} = -\frac{45 \cdot 3\cdot 10^{-2}\cdot 10^{2}}{ \sqrt 2}[/tex3]
[tex3]E_{p_2} = - \frac{45 \cdot 3\cdot \sqrt 2}{ 2}[/tex3]
O trabalho seria calculado pela diferença entre as energias potenciais:
[tex3]\tau = E_{p_2}-E_{p_1}[/tex3]
[tex3]\tau = -\frac{45 \cdot 3\cdot \sqrt 2}{ 2}-2 \cdot \frac{9 \cdot 25\cdot 10^{-1}}{4 }[/tex3]
[tex3]\tau = -\frac{90 \cdot 3\cdot \sqrt 2}{ 4}-2 \cdot\frac{9 \cdot 25\cdot 10^{-1}}{4 }[/tex3]
[tex3]\tau \approx -95,46-11,25[/tex3]
[tex3]{\color{forestgreen}\boxed{\tau \approx -106,71}}[/tex3]
Referência:
GALLAS, Jason. Exercícios Resolvidos de Física Básica. Disponível em < https://inaesp.org/ENSINO/Cap26.pdf > página 10. E 26.52. Acesso em: 17 de Abril de 2019.
Ago 2020
27
18:06
Re: EFOMM Energia Potencial
FillipeImp escreveu: ↑Qui 27 Ago, 2020 15:40Por que você multiplica o [tex3]E_{p_1} = 2 \cdot \frac{K \cdot Q^2}{d}[/tex3] por 2 ?Planck escreveu: ↑Qua 17 Abr, 2019 22:37Olá amandaperrea,
Inicialmente, podemos dividir nossa análise em dois momentos, antes de colocada a carga no ponto [tex3]C[/tex3] e após. Para o primeiro momento, temos que a Energia Potencial do sistema é:
[tex3]E_{p_1} = 2 \cdot \frac{K \cdot Q^2}{d}[/tex3]
[tex3]E_{p_1} = 2 \cdot \frac{9\cdot 10^9 \cdot (–5\cdot10^{ –6})^2}{4 \cdot 10^{-2}}[/tex3]
[tex3]E_{p_1} = 2\cdot \frac{9\cdot 10^9 \cdot 25\cdot 10^{-12} \cdot 10^{2}}{4 }[/tex3]
[tex3]E_{p_1} = 2\cdot \frac{9 \cdot 25\cdot 10^{-1}}{4 }[/tex3]
Com a nova carga:
[tex3]E_{p_2} = 2 \cdot \frac{K \cdot Q \cdot Q'}{d}[/tex3]
Note que a distância será a metade da diagonal do quadrado:
[tex3]d= \frac{l \cdot \sqrt 2}{2}[/tex3]
[tex3]d= \frac{4\cdot \sqrt 2}{2}[/tex3]
[tex3]d= 2\cdot \sqrt 2[/tex3]
Portanto:
[tex3]E_{p_2} = \cancel2 \cdot \frac{9\cdot 10^9 \cdot (–5\cdot10^{ –6} )\cdot 3\cdot 10^{–5}}{\cancel2\cdot \sqrt 2 \cdot 10^{-2}}[/tex3]
[tex3]E_{p_2} = \frac{9\cdot 10^9 \cdot (–5\cdot10^{ –6} )\cdot 3\cdot 10^{–5} \cdot 10^{2}}{ \sqrt 2}[/tex3]
[tex3]E_{p_2} = -\frac{45 \cdot 3\cdot 10^{-2}\cdot 10^{2}}{ \sqrt 2}[/tex3]
[tex3]E_{p_2} = - \frac{45 \cdot 3\cdot \sqrt 2}{ 2}[/tex3]
O trabalho seria calculado pela diferença entre as energias potenciais:
[tex3]\tau = E_{p_2}-E_{p_1}[/tex3]
[tex3]\tau = -\frac{45 \cdot 3\cdot \sqrt 2}{ 2}-2 \cdot \frac{9 \cdot 25\cdot 10^{-1}}{4 }[/tex3]
[tex3]\tau = -\frac{90 \cdot 3\cdot \sqrt 2}{ 4}-2 \cdot\frac{9 \cdot 25\cdot 10^{-1}}{4 }[/tex3]
[tex3]\tau \approx -95,46-11,25[/tex3]
[tex3]{\color{forestgreen}\boxed{\tau \approx -106,71}}[/tex3]
Referência:
GALLAS, Jason. Exercícios Resolvidos de Física Básica. Disponível em < https://inaesp.org/ENSINO/Cap26.pdf > página 10. E 26.52. Acesso em: 17 de Abril de 2019.
Na verdade, ele cometeu um pequeno equivoco na resoluçao.
Pois o teorema que relaciona trabalho e energia potencial é dado por:
[tex3]q\Delta V=Tfel[/tex3] onde T é o trabalho da força resultante para trazer essa carga q de um ponto para o outro.
Na questao , ele quer trazer uma carga de 3.10^5 C do infinito e levar para o ponto C.
Adotando que no infinito o potencial V = 0
Vamos calcular o potencial no ponto C produzido por essas duas cargas:
Como sao simetricos , cada potencial produzido será igual, por isso multiplica por 2
V(produzido por essas duas cargas no ponto C) = 2kq/d , onde esse d vale a metadade da diagonal
Assim trabalho resultante será de:
q(Vfinal - Vincial)
3.10^5 ( 2kq/d - 0 ) = trabalho
Substituindo , voce irá encontrar o gabarito C
"O que sabemos é uma gota , o que ignoramos é um oceano." Isaac Newton
-
- Tópicos Semelhantes
- Respostas
- Exibições
- Última msg