Físico-Química ⇒ estrutura atômica
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Mar 2021
31
19:40
estrutura atômica
Por que o nível e subnível mais energéticos não são, necessariamente, os que contêm mais elétrons ? o que Linus Pauling observou para postular que o subnível mais energético é o 7p6, por exemplo ? o que faz com que um determinado nível e subnível seja mais energético?
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Mar 2021
31
20:14
Re: estrutura atômica
É uma questão interessante
Existem várias coisas que contribuem para esse fato
1. Distância entre as partículas: é definido por convenção, que quando separadas infinitamente, duas partículas possuem energia potencial elétrica nula. Conforme vão se aproximando, quando estudamos orbitais, a energia potencial vai diminuindo e a cinética aumentando.
2. A penetrabilidade de cada tipo de orbital define diretamente qual é sua distância média para o núcleo, e portanto sua relação energética.
3. O diagrama de Pauling é apenas aproximado em alguns casos. Para átomos com muitos elétrons, as vezes subníveis atômicos próximos invertem a ordem energética.
4. A penetrabilidade também é relacionada com a blindagem eletrônica, já que no mundo real, não podemos considerar apenas a relação núcleo-elétron, desprezando todas as diversas relações elétron-elétron.
Resumindo: a ordem energética, diretamente proporcional a n + l , onde l é o número quantico secundário e n o número quantico principal, é decorrente principalmente da distância entre o elétron e o núcleo, além da penetrabilidade do orbital. Esses dois fatores já diferenciam entre camadas (distância) e entre subníveis (penetrabilidade)
Existem várias coisas que contribuem para esse fato
1. Distância entre as partículas: é definido por convenção, que quando separadas infinitamente, duas partículas possuem energia potencial elétrica nula. Conforme vão se aproximando, quando estudamos orbitais, a energia potencial vai diminuindo e a cinética aumentando.
2. A penetrabilidade de cada tipo de orbital define diretamente qual é sua distância média para o núcleo, e portanto sua relação energética.
3. O diagrama de Pauling é apenas aproximado em alguns casos. Para átomos com muitos elétrons, as vezes subníveis atômicos próximos invertem a ordem energética.
4. A penetrabilidade também é relacionada com a blindagem eletrônica, já que no mundo real, não podemos considerar apenas a relação núcleo-elétron, desprezando todas as diversas relações elétron-elétron.
Resumindo: a ordem energética, diretamente proporcional a n + l , onde l é o número quantico secundário e n o número quantico principal, é decorrente principalmente da distância entre o elétron e o núcleo, além da penetrabilidade do orbital. Esses dois fatores já diferenciam entre camadas (distância) e entre subníveis (penetrabilidade)
Mar 2021
31
20:15
Re: estrutura atômica
Boa noite;
Para construção dos modelos atômicos, utilizou-se como referencial para o crescimento da energia potencial a distancia em relação ao núcleo, padronizando como no infinito energia potencial nula e que a medida que um eletron se aproxima do proton, essa energia potencial "fica mais negativa''. Nesse critério, a partir do momento que os elétrons vão sendo postos nos níveis eletrônicos, preenchendo as camadas mais internas e depois as mais externas, a energia potencial associada a esses elétrons vai aumentando (ficando menos negativa se preferir). A questão dos subniveis a analise fica um pouco mais complexa por assim dizer, pela resolução da equação de Schrodinger, a densidade de probabilidade de encontrar os elétrons (posição no espaço) fica a mercê do momento angular relativo aquele elétron. A medida que o número quântico secundário, aumenta, cria-se buracos na distribuição espacial para aquele orbital, devido ao fato que haverá posições que a probabilidade de encontrar o elétron será nula. Tais eventos resultam numa maior energia dos orbitais que possuem um maior numero quântico secundário, fazendo com que para um mesmo nível, os orbitais com maior l, sejam mais energéticos.
Para construção dos modelos atômicos, utilizou-se como referencial para o crescimento da energia potencial a distancia em relação ao núcleo, padronizando como no infinito energia potencial nula e que a medida que um eletron se aproxima do proton, essa energia potencial "fica mais negativa''. Nesse critério, a partir do momento que os elétrons vão sendo postos nos níveis eletrônicos, preenchendo as camadas mais internas e depois as mais externas, a energia potencial associada a esses elétrons vai aumentando (ficando menos negativa se preferir). A questão dos subniveis a analise fica um pouco mais complexa por assim dizer, pela resolução da equação de Schrodinger, a densidade de probabilidade de encontrar os elétrons (posição no espaço) fica a mercê do momento angular relativo aquele elétron. A medida que o número quântico secundário, aumenta, cria-se buracos na distribuição espacial para aquele orbital, devido ao fato que haverá posições que a probabilidade de encontrar o elétron será nula. Tais eventos resultam numa maior energia dos orbitais que possuem um maior numero quântico secundário, fazendo com que para um mesmo nível, os orbitais com maior l, sejam mais energéticos.
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