Química Orgânica ⇒ Ligações dativas Tópico resolvido
Moderador: [ Moderadores TTB ]
Jul 2013
26
18:42
Ligações dativas
Há alguma condição para que um átomo "empreste" um elétron caso ele esteja com elétron sobrando? Pergunto isso pois ouvi falar que o flúor não faz ligação dativa (ou coordenada, se denominam assim).
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- Última visita: 31-12-69
Nov 2019
29
16:35
Re: Ligações dativas
Olá.
Ligações dativas/coordenadas, que atualmente recebem o nome simplesmente de ligação covalente (não diferencia-se, mais, essas ligações) estão relacionadas com a estabilidade do composto gerado e com a eletronegatividade dos elementos.
Para o flúor doar um elétron, com ele já estando estável, iríamos precisar de um composto mais eletronegativo do que o flúor. Isso, obviamente, é impossível (até o que sabemos hoje).
Podemos pensar nisso como um cabo de guerra.
O xenônio, por exemplo, forma compostos covalentes com o flúor. Interpretando isso como um cabo de guerra, é como se o flúor precisasse TANTO de elétron que ele ignora o fato de o xenônio querer ou não emprestar esse elétron.
Já em casos como o sódio, você não verá um composto formado por sódio e xenônio, visto que a vontade do xenônio de ficar estável é maior do que a do sódio de ganhar algum elétron.
Nesses exemplos, percebemos que
1. o flúor ganha o "cabo de guerra" com o xenônio
2. o sódio perde o "cabo de guerra" com o xenônio
Essa ideia pode ser aplicada para outros compostos.
Não é algo tão intuitivo (as vezes você verá um composto que aparentemente não faz sentido), mas aos poucos é possível compreender.
Ligações dativas/coordenadas, que atualmente recebem o nome simplesmente de ligação covalente (não diferencia-se, mais, essas ligações) estão relacionadas com a estabilidade do composto gerado e com a eletronegatividade dos elementos.
Para o flúor doar um elétron, com ele já estando estável, iríamos precisar de um composto mais eletronegativo do que o flúor. Isso, obviamente, é impossível (até o que sabemos hoje).
Podemos pensar nisso como um cabo de guerra.
O xenônio, por exemplo, forma compostos covalentes com o flúor. Interpretando isso como um cabo de guerra, é como se o flúor precisasse TANTO de elétron que ele ignora o fato de o xenônio querer ou não emprestar esse elétron.
Já em casos como o sódio, você não verá um composto formado por sódio e xenônio, visto que a vontade do xenônio de ficar estável é maior do que a do sódio de ganhar algum elétron.
Nesses exemplos, percebemos que
1. o flúor ganha o "cabo de guerra" com o xenônio
2. o sódio perde o "cabo de guerra" com o xenônio
Essa ideia pode ser aplicada para outros compostos.
Não é algo tão intuitivo (as vezes você verá um composto que aparentemente não faz sentido), mas aos poucos é possível compreender.
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