Para que todos os raios saiam horizontais, é necessário que eles emerjam pelo lado do hexágono que é paralelo ao incidente. Veja que isso é "mais difícil" para os raios que estão mais afastados do eixo de simetria horizontal do hexágono. Assim, a situação crítica ocorre quando os raios que incidem em um dos pontos médios A e B atingem o vértice direito do hexágono.
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O ângulo de incidência é [tex3]30\degree,[/tex3]
e seja [tex3]\theta[/tex3]
o ângulo de refração. O ângulo que o raio no interior do hexágono faz com a horizontal é [tex3]30\degree - \theta.[/tex3]
Sendo [tex3]l[/tex3]
o lado do hexágono, a distância horizontal entre os pontos de incidência e emergência é [tex3]\frac{l}{2}\cos(60\degree)+l+l\cos(60\degree)=\frac{7l}{4},[/tex3]
e a distância vertical é [tex3]l\sin(60\degree)-\frac{l}{2}\sin(60\degree)=\frac{\sqrt{3}l}{4}.[/tex3]
[tex3]\tan(30\degree - \theta)=\frac{\sqrt{3}l/4}{7l/4} \Longrightarrow \frac{\tan(30\degree)-\tan(\theta)}{1+\tan(30\degree)\tan(\theta)}=\frac{\sqrt{3}}{7} \Longrightarrow \tan(\theta)=\sqrt{3}/6 \Longrightarrow \sin(\theta)=\frac{1}{\sqrt{13}}.[/tex3]
[tex3]\sin(30\degree)=n\sin(\theta) \Longrightarrow \boxed{n=\frac{\sqrt{13}}{2}}[/tex3]