2n = 16 significa que uma célula diplóide (aquela que tem pares de cromossomos homólogos, cada característica possui controle de dois genes chamados de alelos) tem 16 cromossomos. Se fosse n = 16, a célula seria haploide e possuiria também 16 cromossomos.
A mitose é uma replicação que forma duas células a partir de uma. O DNA (e por consequência o cromossomo, que é formado de DNA) tem replicação no começo da mitose e esta é dita como semiconservativa, pois metade da fita original se mantém em cada nova célula enquanto a outra metade é inteiramente nova.
Levando isso em conta, após três mitoses, teremos:
A explicação pro número de cromossomos radioativos é mais espinhosa. Cada cromossomo é formado por duas fitas. Como a célula é proveniente de uma geração de células criada em meio radioativo, assume-se que 100% das Timinas das fitas são radioativas. Veja a imagem:
Como a replicação é semiconservativa, as próximas duas células terão, para cada cromossomo, uma fita ainda com Timinas radioativas (e assim consideramos o cromossomo radioativo). Mas para a próxima geração, apenas as duas fitas radioativas continuarão existindo, pois as outras seis serão limpas de Timina radioativa. Tudo se deve à natureza semiconservativa da replicação.
Resumindo: a célula original tinha apenas 1 cromossomo radioativo (com 2 fitas radioativas); as próximas duas terão, cada uma, 1 cromossomo radioativo (com 1 fita radioativa, eis a diferença) o que já soma 2 cromossomos radioativos; as próximas quatro serão duas sem cromossomo radioativo e duas com 1 cromossomo radioativo (com 1 fita radioativa) o que continua somando 2 cromossomo radioativos. E assim por diante
Perceba que após a primeira replicação, o número de cromossomos radioativos não se altera. Ele dobra apenas uma vez, que é quando você distribui as fitas para as gerações seguintes.
Portanto: se na primeira célula tínhamos 16 cromossomos radioativos, terminaremos com 32 ao fim.
Letra D